CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Jairinho alterou a cena do crime após a morte do menino Henry, afirma jornalista

A revelação foi feita no livro 'Caso Henry — morte anunciada' da repórter que noticiou alguns dos principais fatos do caso.

O Liberal
fonte

Quatro horas após a morte do menino Henry, em março deste ano, Monique Medeiros, a mãe do menino, ainda estava no Hospital Barra D’Or tratando da liberação do corpo do filho para o Instituto Médico Legal quando notou que o vereador Jairinho, padrasto da criança, havia desaparecido. As informações são do portal Metrópoles.

Monique fez uma chamada pelo WhatsApp, que não foi atendida, e enviou uma mensagem: “Onde você está?”. Jairinho escreveu dois minutos depois: “Me liga”. Irritada, ela perguntou novamente. “Estava no posto aguardando você ir na DP”, respondeu Jairinho. “No posto com quem? Se estivesse me aguardando estaria no hospital”.

VEJA MAIS:

image Justiça nega habeas corpus para ex-vereador Jairinho
Ele é acusado da morte do menino Henry Borel, de 4 anos

image Vídeo mostra Monique e Jairinho tentando reanimar Henry em elevador; assista
A polícia afirma que o garoto já estava morto, pelo menos, duas horas antes

Nesse meio tempo, na verdade, o vereador voltou ao Majestic, condomínio de luxo onde morava havia dois meses com Monique e Henry, a dez minutos de carro do hospital. Às 14h, o primeiro perito que esteve no apartamento constatou que o ambiente estava milimetricamente organizado.

O menino de 4 anos morreu no dia 8 de março e, de acordo com a denúncia do TJRJ, foi vítima de torturas realizadas pelo padrasto e ex-vereador Dr. Jairinho.

image Pai de Henry Borel põe outdoors em homenagem ao filho morto
Leniel também publicou texto nas redes sociais

Esta é uma das denúncias mostradas no livro “Caso Henry — morte anunciada”, o primeiro da jornalista Paolla Serra, repórter que noticiou alguns dos principais fatos do caso. A obra é resultado de uma investigação jornalística de oito meses, que traz os bastidores do inquérito policial e do processo, julgado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em que Monique e Jairinho são réus.

image Caso Henry: defesa alega machismo contra Monique no processo; MP nega
Muitas perguntas foram no sentido de expor como era a relação de Monique com dinheiro antes mesmo de conhecer Jairinho, o que para a defesa, não é relevante ao caso

image Babá de Henry dá 3ª versão sobre agressões e é indiciada por falso testemunho
Henry Borel, de 4 anos, foi morto em 8 de março

Em “Caso Henry”, a jornalista conta também sobre os ataques de raiva de Jairinho, que ocorriam, na maioria das vezes, com mulheres. O ex-vereador tinha episódios de fúria descontrolada com frequência, mas isso nunca foi percebido por aqueles que conviviam com Jairinho na vida pública.

image Acusado da morte de Henry, Jairinho vira réu por torturar outro garoto
Em 2015, o ex-vereador teria agredido um menino de três anos, filho de outra ex-namorada.

Serra revela que em uma das vezes que Jairinho deu seu ataque de fúria, o ex-vereador deu um mata-leão em uma de suas namoradas e a arrastou pela casa porque ela tentou ver as mensagens do seu celular. Com Monique, Jairinho já teve um ataque de raiva porque chegou em casa e a televisão, recém-instalada, não estava centralizada.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL