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Homem que matou 'Hipster da Federal' agiu em legítima defesa, aponta inquérito

Lucas Valença ficou conhecido ao escoltar o ex-deputado Eduardo Cunha

Emilly Melo
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O homem, de 29 anos, que atirou contra o policial federal Lucas Valença, de 36 anos, o "Hipster da Federal", agiu em legítima defesa, segundo o inquérito da Polícia Civil de Goiás concluído na terça-feira (13). As informações são do Uol.

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O policial federal Lucas Soares Dantas Valença morreu na quarta-feira (02/03), após um surto psicológico ao invadir uma propriedade rural

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Segundo relatos de amigos e parentes, Lucas Valença se encontrava em surto psicótico desde o dia anterior

Também chamado de “Hipster da Federal”, o agente, que ficou conhecido por escoltar o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB), morreu na noite do dia 2 de março após invadir uma propriedade privada em Buritinópolis (GO). Segundo o laudo pericial, Valença tinha THC no corpo, uma substância psicoativa encontrada na cannabis. Os relatos de amigos e familiares apontam que ele estava em tratamento psicológico, com o uso de remédios controlados.  

Entenda o caso

O acusado de matar o agente relatou que estava com a família em uma casa no Povoado Santa Rita, zona rural de Buritinópolis, quando ouviu um barulho de alguém andando pela propriedade. Ele afirma que ouviu diversos xingamentos e a energia da residência foi desligada. Na sequência, a casa foi invadida.

O homem pediu para o policial ir embora, mas, assustado, efetuou um disparo com uma espingarda, calibre 22, em direção a Lucas Valença. O dono da casa só percebeu que havia atingido o agente quando religou a energia elétrica. O morador acionou a Polícia Militar e o socorro médico, mas Lucas morreu no local, com um tiro no peito. 

A advogada da família de Valença, Sindd Lopes, afirmou que ele estava em tratamento após ser diagnosticado com depressão profunda no início da pandemia, em 2020. A suspeita é que Lucas também sofresse de bipolaridade, mas o diagnóstico não chegou a ser confirmado pelo terapeuta.

À época da morte, a família de Valença esclareceu que não pretendia seguir com um processo por assassinato contra o homem que disparou contra o policial, por também considerar que ele agiu em legítima defesa, diante do surto e da invasão do ex-policial. 

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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