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Governo anuncia retomada do Mais Médicos com incentivo a profissionais brasileiros

Ministra da Saúde destacou que a pasta pretende oferecer benefícios para maior participação de profissonais do País, mas não detalhou quais seriam

O Liberal

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta terça-feira (10) que uma das "prioridades" dos primeiros cem dias do novo governo é retomar o programa Mais Médicos, que voltará a contratar médicos de outros países, mas, buscará oferecer incentivos para uma maior participação de profissionais brasileiros.

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De acordo com a ministra, a fragilização do programa nos últimos anos deixou um vazio de assistência de saúde, e que agora o MS pretende criar melhores incentivos para os médicos brasileiros participarem da política. "Estamos trabalhando visão de incentivo para que médicos brasileiros possam ter participação maior nesse programa. Vamos seguir legislação já definida em relação a prioridade para médicos brasileiros", disse em entrevista coletiva, mas não detalhou que incentivos seriam esses.

A contratação de médicos de outras nacionalidades, segundo a ministra, se dará nos casos em que for necessário preencher vagas faltantes.

Lançado no governo Dilma Rousseff (PT), o programa, que visa levar profissionais para as localidades mais remotas e periféricas do país, sofreu um desmonte na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deu lugar ao Médicos pelo Brasil.

A ministra também falou sobre a retomada do Farmácia Popular. No ano passado, o governo Bolsonaro anunciou corte de 59% da verba do programa para o Orçamento de 2023. A retomada do programa virou uma das principais promessas de campanha de Lula, durante a campanha eleitoral.

Outro ponto que consta das medidas já colocadas em andamento pela pasta, segundo Nísia Trindade, é a definição de um plano para realização de cirurgias e exames. "Estamos trabalhando na elaboração de um plano emergencial para a realização de diagnósticos, para cirurgias, como um dos pontos centrais de atuação. O Ministério da Saúde trabalha em uma lógica interfederativa, então vamos discutir com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde [Conass] e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde [Conasems] agora, no dia 26 de janeiro, para a definição conjunta desse plano", explicou.

 

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