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Em Brasília, Justiça mantém prisão de porteiro que matou irmão e sobrinho

Após cometer o crime, Ronilton Teixeira Vieira na fuga causou acidente de trânsito ferindo outras três pessoas

O Liberal
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O porteiro de um condomìnio, Ronilton Teixeira Vieira, de 40 anos, passou por audiência de custódia, na manhã deste sábado (23), e a Justiça o manteve preso.

Ele está preso desde sexta-feira (22), após matar o irmão e o sobrinho a facadas, em Samambaia Sul. Reginaldo Teixeira Vieira, 42 anos, e Daniel de Almeida Machado, 16 anos, morrerem na hora.

A Justiça do Distrito Federal, na audiência pública, converteu em preventiva a prisão de Ronilton. Ele aguardará preso pelo andamento do processo.

No momento, Ronilton segue internado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), em recuperação após fraturar as duas pernas em um acidente de carro provocado por ele ao fugir.

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Na fuga, após os homicídios, o agressor tentou roubar o automóvel dirigido por um vizinho e o atacou com a mesma faca que usou para assassinar os parentes. A vítima conseguiu despistar o criminoso e arrancar com o carro.

PMs do Batalhão Rural e rodoviários federais o prenderam horas após a fuga, próximo ao Engenho das Lajes, na região do Gama. Ronilton havia escapado no próprio carro, um Renault Sandero dourado, e dirigia pela BR-060, quando colidiu contra outros dois veículos.

A batida deixou três pessoas feridas, na altura do Km 10 da via, no sentido Goiânia. Uma delas foi Ronilton, que quebrou as duas pernas após a colisão. Ele provocou o acidente após dirigir na contramão.

No Renault Sandero do criminoso, os policiais militares encontraram um punhal com marcas de sangue. Ronilton foi detido e levado em um carro do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde ficou sob custódia de PMs.

Ronilton trabalhava como porteiro e havia sido preso até julho deste ano, quando foi abordado por policiais militares no momento em que descia de um veículo. Suspeitando do volume na cintura, os PMs perceberam que o homem carregava um coldre; no assoalho do veículo, os militares localizaram uma pistola .40.

Trabalho como porteiro

À época da prisão de Ronilton, a Justiça do Distrito Federal cobrou fiança de R$ 1,4 mil, paga pela companheira do suspeito. Como o porteiro não tinha histórico criminal até então, o Ministério Público ofereceu um acordo de não persecução penal como possibilidade, e o processo acabou arquivado.

Depois, em 14 de dezembro, Ronilton foi preso novamente; dessa vez, com grande quantidade de munição e uma pistola 9 milímetros. Policiais haviam sido chamados para atender a uma ocorrência de violência doméstica supostamente cometida pelo porteiro contra a companheira dele quando encontraram os itens.

Na ocasião, os militares encontraram dezenas de balas guardadas em uma cofre na residência do casal. Então, o porteiro foi preso pela segunda vez. Contudo, depois de passar por audiência de custódia, recebeu direito a responder em liberdade.

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