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Criminosos se aproveitam de enchente no RS para roubar e saquear

Desde o início das enchentes 112 indivíduos foram presos, de acordo com o secretário de Segurança Pública Sandro Caron

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Mesmo com a catástrofe e a presença de 27.700 policiais e bombeiros espalhados pelo estado do Rio Grande do Sul, a população ainda enfrenta insegurança tanto nos abrigos quanto nas ruas.

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Em meio à calamidade pública causada pelas enchentes, os chamados “oportunistas de enchentes” têm se aproveitado da situação para realizar furtos em residências e comércios abandonados, além de cometer crimes dentro dos abrigos destinados à população desalojada.

Desde o início das enchentes, que já resultaram na morte de 154 pessoas no território gaúcho, 112 indivíduos foram presos, de acordo com o secretário de Segurança Pública Sandro Caron, em entrevista ao jornal O Globo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS), dos detidos, 43 foram presos por furto, enquanto os demais foram capturados por crimes como saques, tráfico de drogas e posse ilegal de armas. Além disso, 41 pessoas foram presas em abrigos, sendo 13 delas pelo crime de importunação sexual.

O secretário Sandro Caron detalhou as ações das forças de segurança: "Nos primeiros três dias, focamos em salvar vidas. Era uma situação de resgate de alto risco, e a vida é o bem mais importante. A partir do quarto dia, com a redução das operações de salvamento, que ficaram a cargo dos bombeiros, as polícias foram designadas para patrulhar os abrigos e combater os crimes nas ruas. Desde então, a situação está controlada, com 100% das forças policiais atuando nas ruas".

Cidades patrulhadas por embarcações

Caron detalhou as medidas tomadas para evitar que a criminalidade se expandisse pelo estado: as ruas de Eldorado do Sul, Canoas e Porto Alegre, onde antes os carros oficiais circulavam, hoje são patrulhadas por embarcações. Além disso, mais 260 policiais civis aposentados foram chamados para fazer parte do contingente, por meio do "Programa Mais Efetivo". Nos abrigos com maior número de pessoas, os agentes passam todo o dia no local, já os com menor demanda, são realizadas patrulhas em horários específicos.

Também como uma das ações para auxiliar as vítimas, na plataforma digital da Polícia Civil foi criado um campo específico para registro de crimes nas enchentes, com objetivo de dar respaldo em específico a quem foi afetado no período da tragédia.

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