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Três paraenses estão na final da da 17ª Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB)

Ana Victoria Sousa da Conceição, Emerson Vinicius Pimentel Ribeiro e Esio Pinheiro Silva Barros são estudantes da 1ª série do Ensino Médio

O Liberal
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Três paraenses de Belém estão na final da 17ª Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB), promovida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo.Eles são da Escola Estadual Presidente Costa e Silva. A competição nacional, a ser realizada nos dias 30 e 31 de agosto, no campus da Unicamp, em Barão Geraldo, Campinas (SP). 

A equipe “Raízes de Belém”, composta por Ana Victoria Sousa da Conceição, Emerson Vinicius Pimentel Ribeiro e Esio Pinheiro Silva Barros, é formada por estudantes da 1ª série do Ensino Médio. Neste ano, o tema central é “Informação: produção, circulação, limites e possibilidades”, propondo uma discussão profunda sobre o papel da informação na sociedade, os impactos da mídia e a relação entre comunicação e memória histórica.

"Essa última fase foi bastante desafiadora, exigiu muito esforço e pesquisa de todos nós. Mas, agora, conseguimos perceber que todo o trabalho valeu a pena. Eu sempre soube que conseguiríamos, graças ao empenho da equipe, que esteve dedicada em cada uma das etapas, não apenas nesta fase final. Chegar à final foi uma experiência incrível, um verdadeiro sentimento de missão cumprida. Quando a notícia saiu, foi uma enorme gratificação. Agora, para essa última fase, estou torcendo muito para que a gente consiga voltar com a medalha e o troféu, que, sem dúvida, ficarão marcados em nossa história”, comenta Ana Victoria Sousa, estudante.

A 17ª Olimpíada Nacional de História do Brasil foi composta por seis fases de provas online e uma fase final presencial. “As fases anteriores foram desafiadoras, mas conseguimos nos organizar e realizar todas as etapas em equipe. A última fase foi a mais difícil, e ficamos ansiosos com o resultado. Quando soubemos da convocação para a final, foi uma alegria enorme, pois todo o esforço, pesquisa e dedicação valeram a pena”, conta Emerson Vinicius, estudante.

O estudante Esio Pinheiro também compartilhou sua empolgação e esperança para a última etapa da competição, destacando o quanto essa experiência tem sido significativa para ele e sua equipe.

"Para a fase final, minha maior expectativa é que minha equipe e eu possamos dar o nosso melhor, ter um bom desempenho e, quem sabe, conquistar uma medalha. Se conseguirmos voltar com a de bronze, já será uma grande conquista. Essa é a minha esperança", disse o estudante.

Sobre a ONHB - Criada em 2009, a ONHB é um projeto de extensão da Unicamp que tem como objetivo estimular o pensamento crítico e o interesse pela História. A competição reúne estudantes de todo o país em uma jornada de aprendizado que vai muito além da simples memorização de fatos, promovendo uma avaliação formativa e reflexiva.

A iniciativa é coordenada pelo Departamento de História da Unicamp e conta com o apoio do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), da Associação Nacional de História (Anpuh), do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A olimpíada também envolve a colaboração de professores, estudantes de graduação, mestrandos e doutorandos de diferentes instituições do Brasil.

“Chegar à fase presencial da Olimpíada Nacional de História do Brasil já é uma grande conquista, com medalhas de finalista e a chance de disputar ouro, prata e bronze. A competição muda a rotina dos alunos, que trabalham em equipe durante seis semanas com tarefas desafiadoras que vão além do currículo, como análise de documentos e temas sociais, culturais e políticos. No Pará, a participação ainda é recente, mas vem ganhando força. É um orgulho, especialmente como professor da rede estadual, levar alunos de escola pública à final, algo que chama atenção e valoriza nossa educação. A Escola Costa e Silva ofereceu total apoio, com salas multimídia e maker, fundamentais na preparação”, destaca Rodrigo Dornelles, professor dos estudantes.

A ONHB integra ainda o programa “Vagas Olímpicas” da Unicamp, oferecendo aos participantes, conforme seu desempenho, a chance de ingressar diretamente em cursos de graduação da universidade, incluindo duas vagas no curso de História, sem precisar fazer o vestibular tradicional.

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