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Sorvete é opção para se refrescar no verão amazônico

Com a proximidade do mês de julho, sorvetes se tornam preferência dos moradores para driblar as altas temperaturas, em Belém

Fernando Assunção (Especial para O Liberal)

O mês de julho se aproxima e traz a promessa de dias quentes, característicos do verão amazônico. Nessa época, alimentos gelados, como os sorvetes, tornam-se preferência entre os moradores para driblar as altas temperaturas. Em Belém, a população não perde a oportunidade de se deliciar com a iguaria. Na sorveteria Ice Bode, é possível contar com cerca de 30 sabores. Os destaques vão para as opções que valorizam ingredientes regionais, como açaí, cupuaçu, tapioca e castanha-do-Pará. Além dos sorvetes, a marca também comercializa picolés.

Yedda Laiun, sócia-proprietária da Ice Bode, defende que o sorvete pode ser nutritivo e uma ótima opção para os dias quentes. “Nossos sorvetes não são supérfluos: eles alimentam. Alguns sabores têm leite, então são fontes de cálcio, e dependendo da fruta utilizada, oferecem vários tipos de vitaminas”, explica. “No verão, registramos um aumento de 30% nas vendas em Belém, além da produção que enviamos para Salinas”, completa Yedda.

image Yedda Laiun, sócia-proprietária da Ice Bode, defende que o sorvete pode ser nutritivo e uma ótima opção para os dias quentes. (Adriano Nascimento | Especial para O Liberal)

Na unidade do bairro do Marco, além de saborear sorvetes artesanais feitos com receita própria, os clientes encontram um ambiente acolhedor e familiar, com espaço kids. O pequeno Matheus, de 2 anos, aproveita um sorvete de chocolate durante uma pausa nas brincadeiras no pula-pula.

“Nós moramos aqui perto, então o Matheus, sempre que sai da escola, gosta de vir aqui. Além do sorvete, ele adora brincar. Isso o distrai bastante. E eu gosto muito do sabor dos sorvetes daqui, parecem ter menos aditivos químicos, são mais naturais. Todos os sabores são espetaculares. Tomar sorvete aqui não tem erro”, comenta Fernanda Cavalcante, mãe do Matheus e nutricionista.

Especialista em alimentação, Fernanda ressalta que o consumo de sorvete pode fazer parte de uma dieta equilibrada, desde que com moderação. Para ela, momentos como esse são valiosos. “Mais do que o alimento em si, o importante é o momento de compartilhar, criar memórias. Sair da escola e tomar um sorvete com a mãe nesse calor é uma experiência afetiva. O sorvete pode sim fazer parte disso, desde que haja equilíbrio.”

“Na hora de espantar o calor, nada como um sorvete de chocolate ou de alguma de nossas frutas típicas, né? Parece que a temperatura até baixa, a gente já se sente mais fresco”, completa.

Quem também aproveitou para se refrescar com os sabores da Ice Bode foi o casal de representantes comerciais Thiago Albuquerque e Josiane Rodrigues. Eles trouxeram a filha Sarah Fernanda, de 10 anos, para curtir as férias escolares na unidade do Marco, após viajarem de Ananindeua. Os sabores escolhidos foram Sonho de Valsa, Mestiço e Céu Azul.

“Com esse calor imenso, a gente sempre busca alternativas para se refrescar. Por isso, depois do expediente, resolvemos trazer nossa filha para tomar um sorvete. Viemos só por isso, porque a Ice Bode é referência na região. Os sabores são diferenciados, o atendimento é bom, e as porções são generosas”, conta Thiago.

Yedda reforça que o tamanho das bolas de sorvete é um dos diferenciais da sorveteria. “O nosso sorvete é bem maior do que o convencional. E são ‘pedaçudos’, como gostamos de dizer, sempre bem recheados. O pavê de cupuaçu tem bastante doce da fruta. O nevado vem com muitos pedaços de chocolate branco. E o Sonho de Valsa leva bombons inteiros. Não tem igual”, garante.

Maior procura impulsiona mercado de trabalho

De acordo com Yedda, a Ice Bode se prepara com antecedência para o período do veraneio. Além de reforçar o quadro de funcionários nas unidades, a sorveteria também disponibiliza 20 carrinhos ambulantes personalizados com a marca para venda de picolés nas praias do Atalaia e Farol Velho, em Salinas. A produção de sorvetes aumenta cerca de 50% para atender também às franquias nos municípios de Bragança, Parauapebas, Capanema, Tailândia e Redenção.

No total, cerca de 100 empregos diretos são mantidos, além dos indiretos, já que aumenta também a demanda junto aos fornecedores. “Nesse período, ampliamos a compra de matérias-primas. Nosso açaí, por exemplo, é adquirido diretamente de ribeirinhos das comunidades do Acará e Igarapé-Açu. O coco seco in natura também vem de produtores locais do interior. Com o aumento das vendas, conseguimos fomentar ainda mais a economia das comunidades”, destaca.

Outro ponto de atenção da Ice Bode é o cuidado ambiental. Nos últimos anos, a empresa vem substituindo o uso de plásticos por materiais biodegradáveis. “Estamos intensificando essas ações. Já trocamos as ‘colherzinhas’ de plástico por versões de madeira. Agora, estamos substituindo os copos plásticos por copos feitos à base de mandioca. É uma forma de reduzir o lixo e minimizar os impactos ambientais”, finaliza Yedda.

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