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Sobe para 8 número de macacos encontrados mortos no Bosque Rodrigues Alves

A causa da morte está sendo investigada Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma)

O Liberal

Oito macacos-de-cheiro (Saimiri sciureus) do Bosque Rodrigues Alves, em Belém, foram encontrados mortos, na manhã desta sexta-feira (3). A informação foi confirmada pela direção do espaço durante coletiva de imprensa, na tarde de hoje. A causa da morte está sendo investigada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). O fiscal Moisés Cunha foi quem encontrou os animais. Um primeiro grupo com quatro macaquinhos foi localizado por volta das 10h; o outro ao meio-dia. “A gente acredita que eles tenham morrido na madrugada, porque os corpos estavam novinhos. Não estavam em decomposição. Em 14 anos trabalhando aqui, nunca tinha visto. A gente fica preocupado, apreensivo”, explicou Cunha.

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Eles foram encontrados mortos na área do bosque que fica mais perto da avenida Almirante Barroso com a travessa Lomas Valentinas

A veterinária do Bosque, Juliana Bittencourt, informou que os macacos foram encontrados mortos em dois pontos diferentes, nos quais têm contato com humanos. “Uns estavam na Lomas de esquina com a Almirante, e os outros na Perebebuí com a Almirante. A gente tem uma preocupação porque foram oitos animais em um único dia. Isso não é comum de acontecer. Não podemos afirmar nada, mas temos suspeitas”, declarou Juliana, referindo-se que os animais podem ter morrido de causas naturais ou por ação humana.

Alexandre Mesquita, diretor do Bosque Rodrigues Alves, reforçou que “a gente ainda não consegue afirmar o que de fato aconteceu para levá-los a óbito. Vários fatores podem ter acontecido. Tanto uma infecção alimentar quanto um vírus”.

Os macacos serão submetidos a biópsia na próxima segunda-feira (6), e o resultado deve sair dentro de oito dias, afirma Mesquita. Ele explica que alguns macacos também serão levados para o Instituto Evandro Chagas (IEC), que deve investigar se os animais estão contaminados por algum vírus.

Ao longo de toda a extensão do Bosque, é possível ver placas alertando para que a população não alimente os animais. Ainda assim, essa é uma prática bastante comum no entorno do espaço. “A gente vem pedindo incansavelmente para que as pessoas não alimentem, não peguem os macacos para tirar fotos. São animais silvestres, que têm uma vida livre num fragmento florestal dentro da cidade. Esses animais apresentam seus vírus, suas doenças próprias. Assim como a gente pode contaminar, eles também podem contaminar a gente”, alerta Alexandre Mesquita.

Monitoramento

De acordo com o biólogo do Bosque Rodrigues Alves, Távison Guimarães, outros dois macacos-de-cheiro estão sendo monitorados, por apresentarem mudanças de comportamento. “Eles estão um pouco lentos, se isolando do bando, o que não é o normal. Nós tentamos capturá-los, mas infelizmente não conseguimos. Se nós conseguirmos capturá-los, conseguiremos fazer o exame de sangue, que já vai restringir as possibilidades. Por exemplo, pode confirmar ou descartar a possibilidade da intoxicação alimentar”, explicou.

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