Setenta e quatros alunos da Polícia Militar doam sangue no Hemopa
Iniciativa é do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PM

Setenta e quatro alunos do curso de aperfeiçoamento de sargentos, da Polícia Militar, doaram sangue, na manhã desta terça-feira (21), na Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa). O objetivo da iniciativa do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PM (Cfap) é colaborar com o estoque de sangue da instituição e incentivar a sociedade a praticar esse ato de solidariedade.
A doação começou às 8 horas. Os alunos participam do Curso de Adaptação de Sargento (CAS). Subcomandante do Cfap, o major Alan Rayol disse que essa unidade da Polícia Militar é uma unidade escola, que já tem parceria com o Hemopa. A pandemia prejudicou esse trabalho. “A gente ficou um pouco engessado. Mas, toda vez que a gente tem um público presencial, ao pessoal do Hemopa vai lá (no Cefap), faz uma pré-triagem e identifica quem tem interesse e a gente conseguiu 74 doadores. Não está prejudicando aula. Eles são liberados para, no outro dia, continuar com as aulas deles normal”, afirmou.
Quando as assistentes sociais e psicólogas vão ao Cefap conversar com os alunos, eles gostam. “Eles se sentem um ator importante na sociedade”, explicou o major Rayol. “A gente viu aqui que a necessidade (de doação de sangue) é muito grande”, afirmou. “Foi um ato de solidariedade. Eles viram a importância dessa parceria do Hemopa com a instituição com a Polícia Militar, já que nosso efetivo é muito grande e pode ajudar muito nesse processo”, disse. “É um ato social. ‘Eu vou ajudar alguém, pode ser um parente, um amigo da instituição que precise desse sangue e tem muitos com sangue raros aqui”, disse. Em todo o Estado, a corporação tem um efetivo de quase 16 mil homens e mulheres. Por causa da pandemia, as aulas eram on line. E, presencialmente, foram retomadas agora. Esse curso, que começou essa semana, tem a duração de 35 dias.
Doar sangue é concretização do compromisso assumido pelo policial militar
O sargento Silva Neto, que tem 48 anos de idade e 25 de profissão, já havia doado sangue, mas afirmou que não o fazia há muito tempo. É que a própria dinâmica do trabalho não lhe permitia ter um espaço na rotina para poder fazer essa doação. Ele afirmou que doar sangue é a concretização do compromisso assumido pelo policial militar no exercício da sua função. “Quando saímos do mundo civil para o mundo militar, assumimos o compromisso de, literalmente, doar sangue pela sociedade’, afirmou ele, cuja unidade de origem é o Batalhão de Choque.Ele já teve familiar que precisou de doação de sangue, daí porque afirmou saber a importância desse ato de solidariedade e que salva vidas.
Hemopa informa critérios para ser um doador
O Hemopa informa que, para doar sangue, os interessados precisam seguir os critérios básicos: ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal); pesar mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde. No momento do cadastro é obrigatório apresentar documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, passaporte ou carteira de trabalho).
Quem teve covid-19 também pode voltar a doar, mas precisa esperar 30 dias após a cura. Quem teve contato com pessoas infectadas pelo novo coronavírus deve esperar 14 dias após o último contato. Para quem recebeu a vacina CoronaVac/Sinovac são 48 horas de inaptidão para doação, após cada dose. Já quem tomou as demais vacinas basta esperar sete dias após cada dose.
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