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Sesma realiza campanha de combate às hepatites virais durante Julho Amarelo

Neste ano já foram registrados 65 novos casos da doença em Belém até junho

Redação Integrada
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Em julho, considerado o mês de conscientização sobre as hepatites virais, a secretarias municipal de saúde intensificou as ações de promoção à saúde. Em Belém, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que está realizando diversas estratégias por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e do Centro de Atenção à Saúde nas Doenças Infecciosas Adquiridas (Casa Dia) de orientação, prevenção, testagem e tratamento da doença. Também estão sendo distribuídos insumos de prevenção (preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante).

A Sesma afirmou ainda que ampliou neste mês a testagem para as hepatites B e C, e a cobertura vacinal para a hepatite B em todos os distritos de Belém.  A secretaria também está realizando testes rápidos em todas as ESF’s e no CTA. Os testes para as hepatites são recomendados, principalmente, para pessoas com mais de 40 anos, por conta da alta transmissão através de transfusões realizadas antes de 1993, quando ainda não existiam testes para detectar o vírus. As ações de prevenção estão sendo feitas por meio de palestras nas unidades, mas com um público mínimo para evitar aglomerações.

A campanha Julho Amarelo, instituída em todo o país, tem por objetivo reforçar as iniciativas de vigilância e controle, alertando sobre as formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce das hepatites. Na capital paraense, foram registrados neste ano, até o mês de junho, 65 casos da doença. No ano passado foram 231 novos casos. Já em 2018, foram contabilizados 224 e em 2017, foram 223 casos de hepatites.

A hepatite é a inflamação do fígado e, nem sempre, as hepatites apresentam sintomas. Os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B e C. As principais medidas de controle das hepatites virais de transmissão sanguínea e sexual constituem-se na adoção de medidas de prevenção como o uso do preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de objetos contaminados como lâminas e seringas, por exemplo.

“Além das formas sexuais que não contemplam o uso de preservativo, as hepatites virais podem ser adquiridas também em salões de beleza, através de alicates, já que o forninho usado não é o suficiente para matar o vírus, e por meio de esmaltes, pinças e pigmentação de sobrancelha, pois o material é dividido entre os consumidores, que acabam se infectando em massa. A população precisa se conscientizar de que a transmissão acontece sim, e se prevenir tendo o seu próprio material e usando preservativo”, explicou o diretor do CTA, Harry Sardinha.

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A Referência Técnica em IST/Aids e Hepatites Virais da Sesma, que realiza o trabalho de notificações e agravos das hepatites no município, faz um alerta para que a conscientização e a prevenção da hepatite se torne um hábito, principalmente, para evitar que a doença evolua para uma situação mais grave pela falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio, quando a doença já está em estado avançado. O tratamento em alguns casos é de aproximadamente quatro semanas, com 99,9% de chance de cura e tem total cobertura da rede pública municipal de saúde.

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