Serpente parecida com jararaca é encontrada no Parque do Utinga

Cobra não era peçonhenta e foi recolhida em trilha do parque

Redação Integrada

Uma serpente similar a jararaca foi encontrada e resgatada na última terça-feira (1º), no Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, em Belém. A serpente estava na trilha da Mariana, foi encontrada pelo pesquisador botânico Arnold Patrick, que realizou a ação junto com o gestor ambiental Augusto Jarthe.

A princípio, pensou tratar-se de uma jararaca, pois são bichos muito parecidos, como relata Jarthe. "Fui então ao local, acompanhado do Arnold, e fizemos o resgate do animal, soltando-o nas proximidades do canal de ligação dos lagos, que é mais afastado da visitação”, contou o gestor ambiental. De acordo com Augusto, essa é uma espécie de serpente relativamente comum no Parque do Utinga, pertence a família Boidae, com nome científico de Corallus hortulanus. Também é conhecida como 'Cobra Cachorro' ou 'Suaçuboia'.

O animal tem algumas características muito semelhantes ao da serpente jararaca, como as cores marrom escuro e marrom claro, manchas em formato triangular, formato da cabeça que é absolutamente triangular e a sua pupila que normalmente não dá para ver, sendo também vertical. Se alimenta de mamíferos e aves, contribuindo com o controle dessas populações no Parque do Utinga. Por ser muito parecida com a jararaca, geralmente é morta pela confusão que os humanos fazem. Apesar de “dar o bote”, o animal é totalmente inofensivo e não tem veneno.

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará, que administra o Parque, dá dicas para quem, eventualmente, encontrar um animal silvestre nas trilhas:

1) Nunca tente capturar um animal silvestre, mantendo sempre uma distância bem segura dele, para segurança do humano e do animal

2) Não impeça ou bloqueie a movimentação de um animal silvestre

3) Não ofereça alimentos aos animais silvestres

4) Caso encontre um animal silvestre ferido, acione a Polícia Militar Ambiental (BPA) ou o Corpo de Bombeiros Militar. Se o caso se der em uma Unidade de Conservação, pode-se entrar em contato com os servidores da instituição.

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