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Sábado pós-Black Friday tem movimentação intensa no Comércio

Muita aglomeração e pessoas sem máscara fizeram o sábado de compras um risco rentável

Victor Furtado
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A Black Friday é na sexta. Mas não no Brasil, onde as promoções baseadas nas liquidações estadunidenses se estendem por dias. No centro comercial e histórico de Belém, este sábado (28) foi de movimentação intensa por entre lojas e comerciantes informais das ruas do Comércio. A aglomeração era inevitável e não esbarrar em ninguém um desafio. As vendas agradaram os comerciantes. Consumidores gostaram dos descontos. Nem todo mundo se sentiu à vontade e seguro.

Várias lojas seguiam anunciando ofertas com a temática da Black Friday. Até chopp de frutas "especial olha aí tinha promoções. Tinha as "ressacas da Black Friday", que ninguém chamou de Hangover Saturday. Os comerciantes informais também faziam pequenas artes e gritavam pelos clientes como se ainda fosse sexta-feira. Ou como é todos os dias no Comércio.

O senhor Carlos Alberto Soares, de 68 anos, trabalhador de serviços gerais, esperou o sábado para pegar as "rebarbas" das promoções da Black Friday. A expectativa era de encontrar um pouco menos de aglomeração, ainda que soubesse que não teria jeito. "Os preços estão bons sim e tô aproveitando para renovar umas roupas. Infelizmente, o povo está brincando com essa doença e sai sem máscara, se aglomerando... mas a gente precisa fazer compras e quer comprar barato. O jeito era vir se arriscando", comentou.

image Comércio lotado era arena de disputa de promoções, posições políticas e espaço para andar (Cláudio Pinheiro / O Liberal)

Steffane Santos é gerente de uma loja de confecções na rua João Alfredo e disse que as vendas e movimentação foram dentro do esperado para uma Black Friday. Por outro lado, surpreendente pelas aglomerações que foram inevitáveis e rentáveis. "As vendas foram boas sim. Talvez até tenha sido melhor que em outros anos. Agora a aglomeração foi problema. Demos nosso jeito aqui para respeitar as normas de segurança. Todo mundo de máscara, higienizando a mão com álcool. Nem todo cliente colabora", analisou.

Para Ana Moraes e a filha Geisiane Monteiro, que vendem roupas e acessórios em uma barraca do Comércio, a Black Friday foi boa. Elas fizeram promoções com descontos de até 30% e ainda viram um movimento interessante neste sábado. Só esperavam mais. "Nesta sexta estava bem lotado. Ainda está, mas abaixo do que poderia ser. Estamos aqui. Não é muito confortável essa aglomeração, dá um receio, mas a gente precisa trabalhar, né?", disseram. Geisiane estava sem máscara.

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