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Público gamer prefere jogar pelo celular, aponta pesquisa

Sessões mais longas de jogatinas, como de uma a três horas seguidas nos celulares são de 31,7%, enquanto que jogar por até uma hora é costume de 33,7% do público

Laís Santana

O consumo de jogos eletrônicos no Brasil atingiu a maior marcar histórica, com 74,5% da população do Brasil afirmando jogar games em 2022, de acordo com a 9ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB). O levantamento mostra que cerca de 3 em cada 4 brasileiros jogam jogos eletrônicos, um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação a 2021, além de revelar que 48,3% dos gamers preferem jogar pelo celular.

Os jogadores profissionais Thyago Aleksander e Flávio Matheus, ambos de 20 anos, conhecem bem o universo dos e-Sports. Eles fazem parte da Ady e-Sports, uma organização paraense de esportes eletrônicos formada a cerca de um ano e meio e que já reúne mais de dez títulos. Atualmente, a organização é focada no treinamento de jogadores de Free Fire para campeonatos presenciais e on-line. 

Apesar do jogo já ter versão para computador, seu maior público ainda são os usuários de smartphone. "O jogo veio primeiro para mobile e rodava na maioria dos celulares. Com a adaptação do jogo, ele foi ficando mais pesado, mas o grande público do Free Fire é a versão mobile", explica Thyago, manager da equipe. 

"Eu me adaptei muito no mobile porque é o celular, você pega e pode jogar em qualquer lugar. Por exemplo, atletas de CS: GO (Counter-Strike: Global Offensive) tem que ter uma máquina pra logar onde for jogar um campeonato presencial, a gente não, é só levar o celular que consegue jogar de lá mesmo, sem muita complicação. É muito mais acessível, a pessoa não precisa pagar R$ 6 mil em um PC gamer, ela pode ter um celular mais básico e conseguir jogar como todo mundo", acrescenta Flávio. 

Belém