PSDB Mulher: "Democracia é feminina", diz Yeda Crusius em Belém

Presidente nacional do PSDB Mulher defende a tolerância das mulheres contra extremos na política nacional

Eduardo Rocha
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Em Belém, nesta quinta-feira (7), para lançamento do e-book "O Brasil que queremos na visão das mulheres tucanas", a ser disponibilizado em agosto (www.psdb-mulher.org.br), com propostas de mulheres para o Brasil nas Eleições 2022, a ex-ministra do Planejamento do Governo Itamar Franco e ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, defendeu a proposta de convivência com a diversidade,  a partir da vivência nesse núcleo do partido, contra os extremos na política atual no país. O evento ocorreu no Radisson Maiorana Hotel. 

"Democracia é feminina, igualdade é feminina, justiça é feminina. Então, os atributos femininos estão marcados na política", destacou. "Mais que para conviver tem que aceitar o outro, a gente só se conhece por intermédio do outro", argumentou.

Yeda Crusius ressaltou que o PSDB Mulher empreende uma força-tarefa desde março deste ano, ano eleitoral no Brasil, e nesse sentido ela e outras lideranças do partido têm se reunido nos estados. Observou que pela primeira vez o partido não terá candidato a presidente da República, portanto, a sigla não lidera um projeto para o Brasil, mas as mulheres tucanas cobrem esse espaço. "Nós estamos oferecendo por meio dessa força-tarefa e a coleta de mil opiniões de lideranças, mulheres e homens, de todo o PSDB do Brasil, o que é que nós queremos para o Brasil, o que cada um quer para o seu próprio estado. Então, nós vamos oferecer ao Brasil agora um projeto pelas mãos da mulheres", ressaltou.

Ela destacou que o PSDB Mulher tem sete bandeiras eleitorais e vai validar, por meio de uma consulta pública, o que coletou de propostas coletadas até junho. Isso será oferecido por meio da internet; no caso, "as sete bandeiras escritas, e elas começam pelo tema da igualdade". Acrescentou que a igualdade social, que é uma construção social. 

"Nós não somos iguais, cada um tem a sua impressão digital, nós nascemos indivíduos, mas a gente constrói um conjunto de convivência social em que cada lei deve valer para todos. Mas, não vale. Nós temos um país de privilégios, nós somos um país de muita injustiça, muita desigualdade, e queremos fazer a ponte entre aquilo que o PSDB já fez, desde os anos 90, com Fernando Henrique (ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) e tantos governadores que nós tivemos, com o futuro que nós desejamos que não é o presente que nós temos. Então, é nas mãos das mulheres, a transformação".

Esse, inclusive, é o primeiro verso do Hino do PSDB Mulher nasceu em 1998, com 24 anos de história, como frisou a ex-ministra. Ao destacar que o cenário político atual é marcado por extremos, Yeda Crucius salientou que o PSDB Mulher apresenta-se como a terceira via nas Eleições 2022. 

Diversidade 

O principal entrave para o desenvolvimento do Brasil atual é, na visão de Yeda, é a situação que coloca em uma mesma sociedade convivendo "eles contra nós", esses são os extremos". Ela pontuou que o PSDB Mulher integra a diversidade total, porque "nós convivemos entre nós com as mais diversas opiniões. 

"Nós temos quem defende o Bolsonaro, quem defenda o Lula, que não defende nenhum dos dois, defende a terceira via. Então, é a tolerância de mulheres que criam filhos, e nenhum é igual ao outro, de mulheres que educam nas escolas, que são enfermeiras na pandemia, é esta visão do cuidado com o outro que guia as mulheres do PSDB Mulher", assinalou.

Pará 

Yeda Crucius relembrou que quando o PSDB Mulher nasceu as integrantes foram recebidas pelo presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio da Alvorada. O Secretariado do PSDB Mulher foi registrado em 1999. E desde então, preza pela prática democrática. "E o Pará é exemplo disso. Nós estamos fazendo uma homenagem a Belém do Pará, onde fizemos nossa primeira reunião formal, em 1999. Almir Gabriel como governador e Maria do Socorro (Socorro Gabriel),como a querida e amada dele, nos receberam com um nível que as mulheres na política merecem, com uma solenidade na Assembleia Legislativa, com recepção no Palácio e com a participação nas discussões sobre quais são as regras que devem eleger mulheres no seu próprio secretariado", disse. 

Yeda Crusius observou que o Para teve "cinco governos transformadores", ratificando que a primeira bandeira eleitoral é o respeito à diversidade e à sustentabilidade do planeta, que envolve a Amazônia".

Parlamentares e lideranças do PSDB Pará participaram do evento no Radisson Maiorana Hotel, como o presidente estadual do partido, deputado federal Nilson Pinto, as deputadas estaduais Heloísa Guimarães e Ana Cunha e presidente do PSDB Mulher no Pará, ex-deputada estadual Tetê Santos.

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