Profissionais da saúde interditam trecho da Lomas Valentina, em Belém, por falta de pagamento

Com cartazes em mãos, os trabalhadores gritavam e cobravam o pagamento dos valores pendentes. Por causa do protesto, o trânsito ficou congestionado na via ao longo da manhã

O Liberal
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Ex-funcionários da empresa Pró-Saúde interditaram parcialmente um trecho da travessa Lomas Valentina, entre as avenidas Romulo Maiorana e Almirante Barroso, em Belém, no final da manhã desta quarta-feira (29), por volta das 12h, para cobrar salários atrasados. De acordo com os manifestantes, nenhuma posição foi dada sobre o prazo em que a situação será normalizada. Com cartazes em mãos, os trabalhadores gritavam e cobravam o pagamento dos valores pendentes. Por causa do protesto, o trânsito ficou congestionado na via ao longo da manhã.

Viaturas da Polícia Militar do Pará (PMPA) acompanham a manifestação que ocorre de forma pacífica. Por conta do bloqueio parcial, os veículos tiveram que trafegar próximo da ciclofaixa. Segundo os ex-trabalhadores da Pró-Saúde, que administrava o Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), após a rescisão contratual da Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa) com a terceirizada, o repasse do pagamento dos funcionários ainda não foi realizado e estaria atrasado há quatro meses.

A técnica em radiologia Ana Aleixo, informou à reportagem que os ex-trabalhadores da Pró-Saúde vieram de Barcarena, nordeste do Pará, para realizar o ato em frente à sede da Sespa, no bairro do Marco, na capital. Segundo a trabalhadora, há um impasse entre a pasta de Saúde e a empresa terceirizada, que procovou o atraso no pagamento dos profissionais. Eles afirmam que a Sespa teria dado prazo de pagamento do repasse à Pró-Saúde para esta quarta-feira (29), o que não teria ocorrido.

“Queremos uma resposta da nossa rescisão de contrato. Somos trabalhadores da Pró-Saúde, a OSS que administrava o Hospital Materno-Infantil de Barcarena. O nosso contrato terminou, só que a Sespa não repassou o dinheiro para fazer o nosso pagamento, que é referente à terceirizada. Então, tá uma briga entre eles, e a conclusão é que a Sespa tem o dinheiro e não quer fazer o repasse para o pagamento da rescisão”, afirmou  Ana Aleixo.    

A entidade filantrópica Pró-Saúde encerrou, no dia 6 de dezembro de 2022, a gestão do Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), após quatro anos de sua inauguração. Fundada em 2018, a maternidade realizou, até outubro deste ano, 432 mil atendimentos, entre partos, cirurgias, internações, consultas, exames e atendimento multiprofissional. Com uma gestão focada na humanização, chegou à marca de 5,5 mil partos e 11,8 mil altas hospitalares.

Por meio de nota, a Pró-Saúde informou que está aguardando decisão judicial para efetuar o pagamento das verbas rescisórias devidas, uma vez que a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Pará (Sespa) optou por realizar judicialmente os depósitos destinados às verbas. "Desta forma, o pagamento das verbas destinadas aos colaboradores do Hospital Materno-Infantil de Barcarena aguarda o desfecho por parte do judiciário. A Pró-Saúde ressalta que o pagamento das verbas rescisórias devidas acontecerá tão logo ocorra o repasse da Sespa", detalhou o comunicado. A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da Sespa e aguarda retorno. 

 

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