PMB quer manter contrato de aterro
Belém diz que paga regularmente por serviços de Marituba, apesar de reajustes "arbitrários"

Em nota emitida no início da noite desta quinta (29), a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) informou que entrou com ação judicial para garantir a renovação do contrato de destinação final dos resíduos domiciliares de Belém para o aterro sanitário, em Marituba. A decisão ocorre após o anúncio feito esta quinta (29), pela empresa que gerencia o aterro, a Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos, de que não deseja mais manter a gestão da área.
Segundo afirma a prefeitura de Belém, após assinatura do contrato inicial com a Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos, os valores cobrados por tonelada de resíduos passaram a ser reajustados "de forma arbitrária pela empresa", e de "forma unilateral".
Segundo a PMB, os acréscimos de valores seriam muito acima da capacidade orçamentária dos municípios da Região Metropolitana de Belém.
REAJUSTES
"Esses reajustes, inclusive, comprometeram a renovação do contrato de destinação do lixo domiciliar, que agora está em análise judicial. A PMB ressalta que está empenhada em solucionar o problema, e que participará, na próxima semana, de reuniões com o Ministério Público e municípios da Região Metropolitana para encontrar soluções compatíveis com a capacidade de pagamento dos municípios que destinam seus resíduos para o aterro de Marituba", disse ainda a prefeitura de Belém.
A administração municipal disse ainda que, durante todo esse período de funcionamento do novo aterro sanitário, tem feito um "esforço para manter a regularidade dos pagamentos relacionados à destinação final dos resíduos domiciliares coletados em Belém e nos distritos".
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