Pedestres correm riscos para atravessar via na Almirante Barroso

Trabalho de reconstrução da passarela que desabou em setembro ainda não terminou

João Paulo Jussara
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Depois de mais de três meses do acidente que derrubou a passarela localizada na avenida Almirante Barroso, em Belém, próximo à sede da Polícia Federal, entre a rua Gama Malcher e a passagem Eládio Lima, a obra de reinstalação da estrutura ainda não foi concluída. Até a manhã de ontem, 13, pedestres faziam a travessia pela de maneira irregular, correndo sérios riscos. No início da tarde, porém, foram instaladas duas placas de madeira nas escadas da passarela para impedir a passagem irregular.

A passarela veio ao chão na noite do dia 6 de setembro, após um caminhão transportando uma retroescavadeira colidir com a estrutura, deixando um homem e uma mulher feridos. O veículo havia saído da empresa Sotreq, localizada na avenida Almirante Barroso, a alguns metros do local do acidente. O equipamento estava sendo transportado a serviço da empresa FH Sondagens Fundações e Obras Especiais.

A operação para reinstalação da passarela começou no fim do mês de novembro, e o reparo e reposicionamento foram arcados pela empresa que provocou o acidente. A previsão de conclusão da obra era para o dia 12 de dezembro, mas até então, a estrutura continua interditada. Mesmo assim, várias pessoas estavam fazendo a travessia pela passarela até a manhã de ontem, correndo riscos de provocar outro acidente, já que o espaço ainda não foi liberado.

No início da tarde, a reportagem foi até o local e verificou que duas placas de madeira haviam sido colocadas nas escadas da passarela, impedindo a passagem irregular de pedestres. Apesar disso, muitos ainda demonstram insatisfação com a demora na entrega da estrutura, já que, naquele perímetro, a outra possibilidade de travessia é somente na avenida Tavares Bastos, distante mais de um quarteirão. "É uma vergonha a gente ter que andar tanto pra conseguir atravessar. Acaba que as pessoas acabam se arriscando, atravessando pelo meio da rua mesmo", reclamou a doméstica Rosiane Ferreira.

A reportagem solicitou nota à Prefeitura de Belém para questionar os motivos de a obra não ter sido entregue dentro do prazo anteriormente estabelecido, bem como qual será a data de liberação da passarela ao público, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

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