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Pais e alunos aguardam reforma de escola no bairro da Pedreira, em Belém

Acionada sobre o caso, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que o prédio 'foi incluído no cronograma de obras e reformas da Seduc'

Ana Carolina Matos / O Liberal

Pais e alunos matriculados na Escola Maroja Neto, no bairro da Pedreira, aguardam a reforma nas instalações da instituição de ensino da capital paraense. Acionada sobre o caso, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que o prédio "foi incluído no cronograma de obras e reformas da Seduc" e que "os alunos da unidade de ensino seguem com aulas de forma remota, não prejudicando o conteúdo educacional".

O autônomo Robert Wilson Santos de Souza, de 51 anos, conta que os estudantes acabaram não retornando à escola após a retomada das aulas presenciais anunciadas pelo Governo do Estado previstas para iniciar a partir do dia 2 de agosto deste ano. Pai de um estudante do 8º ano, ele afirma que o filho segue em casa, mesmo ante a previsão do retorno. "A escola não voltou porque estava com um problema no prédio. Há uns 20 ou 30 dias, uma chuva forte chegou a inundar um andar todinho da escola e tiveram que chamar os Bombeiros, que acionaram a Defesa Civil", conta. 

O responsável alega ainda que a escola estaria com necessidade de remodelação há quase cinco anos. "Essa escola está para a reforma há mais de cinco anos. Em 2018, uma promotora do Ministério Público chegou a entrar com uma ação, mas de lá pra cá a situação nunca foi resolvida. Esse ano, como pai de aluno, resolvi ir no MP fazer uma denúncia, que segundo eles foi protocolada junto com a de 2018", pontuou.

Segundo ele, a comunidade escolar aguardava o remanejo dos alunos para um outro prédio. "O que queríamos mesmo era que eles alugassem um outro prédio para que os alunos tivessem aula normalmente. Já está no final do ano e eles ainda não conseguiram retornar", lamenta. 

Em nota, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) informou que a "1ª Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais Fundamentais e Direitos Humanos está acompanhando os casos de escolas em situação de precariedade através de diversos Procedimentos Administrativos". O órgão ressaltou ainda que, na última quarta-feira (20), "foi encaminhado um ofício à Secretaria do Estado de Educação (SEDUC) para que preste esclarecimentos em relação as condições estruturais da escola Maroja Neto, a SEDUC tem um prazo de cinco dias para responder ao ofício do Ministério Público".

A reportagem entrou em contato com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civill, mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria.

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