Padre faz percurso do Círio para agradecer pela cura do novo coronavírus

Ele saiu da Catedral de Belém, no bairro da Cidade Velha, às 7h30, e foi até a Basílica, onde celebrou a Santa Missa das 10h

Redação Integrada

Seis meses após ter alta do hospital e se recuperar do novo coronavírus, o padre José Ramos das Mercês, administrador da Basílica Santuário, em Belém, cumpriu uma promessa que fez no pico da pandemia, e caminhou pelo trajeto do Círio de Nazaré na manhã deste domingo (8), para homenagear a padroeira da Amazônia e agradecer pela cura.

Ele saiu da Catedral de Belém, no bairro da Cidade Velha, às 7h30, levando consigo dois pulmões, símbolos de sua cura. Seguiu pelas avenidas Portugal, Boulevard Castilhos França, Presidente Vargas e Nazaré, até a Basílica, onde celebrou a Santa Missa das 10h. Além da caminhada, houve a inauguração de um velário dentro da Basílica, onde foram depositadas velas por vários fiéis, que cantaram louvores no local. 

À reportagem, o padre contou que foi hospitalizado no fim de abril deste ano, com a covid-19. "Não tinha possibilidade de encontrar hospital, UTI, medicação, cuidados que a situação requeria. No entanto, tudo se abriu e tudo isso eu tive, além de muito incentivo e muita oração. Atribuo isso como sendo uma intervenção de Nossa Senhora de Nazaré, que me deu a graça da saúde", diz. Apesar de estar grato por sua cura, o padre Ramos ressaltou que tem um "profundo sentimento de dor pelos irmãos e irmãs que não tiveram assistência".

Em lembrança aos 11 dias internado, onde viveu longos momentos de angústia e incertezas, segundo ele, o padre Ramos escreveu um livro, com título “A quarentena de um sacerdote: 11 dias de um pequeno calvário”, em que fez descobertas, espirituais e corporais, no período que denominou “vivência de cruz e ressurreição”. "Esse livro foi escrito com o coração, as reflexões que acontecem depois do fato, as orações, as fotografias dos momentos que vivi, tudo isso está no livro", comenta.

A mensagem que ele deixa para o público é de prevenção à saúde. "Temos que ajudar Deus a nos ajudar. Há muito desdém das normas que garantem que possamos, pelo menos, resistiu melhor ao vírus, como o uso da máscara. Todos dizem que já estou imunizado, mas nunca tiro, vamos ajudar a medicina". O padre José Ramos presidiu sua primeira missa depois de ter a saúde restabelecida no dia 31 de maio, celebrando a total recuperação.

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