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Obras no Igarapé São Joaquim começam em 2023

Investimento na área da bacia do Una deve ultrapassar R$ 160 milhões

Fabrício Queiroz, com informações da Agência Belém
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A Prefeitura de Belém anunciou o projeto vencedor do concurso para requalificação Igarapé São Joaquim, na bacia do Una. O chamado Parque Agroflorestal Comunitário São Joaquim prevê a implantação de um sistema agroflorestal na área, que é uma alternativa para a recuperação vegetal e ocupação do solo em que se combina culturas agrícolas de interesse econômico com outras espécies arbóreas.

A proposta visa a participação ativa da comunidade no manejo do espaço, bem como a recuperação de vias no entorno e do igarapé para torna-lo navegável. “Um projeto lindo para implantação do Parque Comunitário e Agroflorestal Igarapé São Joaquim, que corta o Rio São Joaquim e vários bairros. É um projeto que tem como fundamento investir os recursos públicos necessários para viabilizar, cada vez mais, dignidade para a população que já mora às margens do São Joaquim, mas, ao mesmo tempo, viabilizar o sistema de fluidez do território, possibilitando o uso de veículos modernos", afirmou o prefeito Edmilson Rodrigues.

De acordo com a Prefeitura de Belém, a expectativa é que o processo de licitação seja aberto ainda em 2022 para que as obras de requalificação comecem no primeiro semestre de 2023. O investimento na área de área de 6,48 hectares e 4,6 km de extensão está orçado em R$ 160 milhões.

CONCURSO

O projeto vencedor é do escritório GRS Arquitetura, de Brasília, que vai receber a premiação de R$ pela concepção. Também serão premiados os segundo e terceiro colocados, com prêmios nos valores de 23 mil e R$ 12 mil, respectivamente. A organização do concurso é de responsabilidade da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

Alguns critérios levados em consideração para a escolha foram a adequação da proposta aos eixos econômico, ambiental, de mobilidade e acessibilidade urbana, social, arquitetura da paisagem, além da ambiência amazônica.

Nesse sentido, Fabiano Sobreira, arquiteto e representante do escritório vencedor, diz que esses aspectos foram desafiadores para a concepção do projeto, que se propôs a estabelecer com ele um marco para a educação ambiental e a construção coletiva do espaço.

“A metodologia que ele se dispõe em consultar a comunidade para desenvolver o projeto. A segunda coisa é a utilização de materiais que são comuns no Pará, especialmente em Belém, então, foi com muita qualidade, com muita responsabilidade no que tava fazendo. Também teve a questão da arquitetura paisagística, que é extremamente importante", pontuou.

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Belém
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