#if(!$m.request.preview.inPreviewMode)
CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X
#end

O coração tecnológico da Estrada de Ferro Carajás

Feira expôs excelência da gestão do corredor mineral que liga Pará e Maranhão

Dilson Pimentel - enviado a São Luís, a convite da Vale
fonte

Para compartilhar as práticas de Inteligência Artificial, inovação e indústria 4.0 aplicadas à gestão da produção e ao transporte de produtos, a empresa mineradora Vale  promoveu nesta quarta-feira (23), em São Luís (MA), o EFC Day: feira de tecnologia com mais de 45 atrações, entre cursos, palestras, exposições, estandes, meet up e oficinas, a programação ocorreu de 9h às 17h, no Parque Botânico Vale, na avenida dos Portugueses, bairro Anjo da Guarda.

O dia foi uma ocasião para a Vale apresentar práticas de inteligência artificial, inovação e indústria 4.0 aplicadas na manutenção da Estrada de Ferro Carajás (EFC) - uma das ferrovias mais eficientes e seguras do Brasil.

image Em São Muís (MA), mostra reuniu recursos tecnológicos da estrada de ferro (Dilson Pimentel)
image Tecnologia 3D e robótica ajudam a gerenciar a Estrada de Ferro Carajás (Dilson Pimentel)

GIGANTE PELOS TRILHOS

Segundo a Vale, a Estrada de Ferro Carajás, construída em 1986, desempenha um papel importante na economia do Pará e do Maranhão. Por ano, circulam por ela mais de 320 mil passageiros, além de 6 milhões de toneladas de grãos e 6 milhões de litros de combustível. Isso sem falar do transporte de minério, que, em 2017, alcançou o total de 180 milhões de toneladas. A meta é chegar a 230 milhões de toneladas.

A ferrovia funciona 24 horas por dia. E a empresa diz que quem utiliza o trem de passageiros ou vê os trens de minério da Estrada de Ferro Carajás, circulando entre os estados do Pará e Maranhão, talvez não saiba quanta tecnologia há por trás de cada viagem realizada.

image Vagões da Estrada de Ferro Carajás: 320 mil passageiros ao ano (Agência Vale)

Inteligência artificial, simuladores em 3 D, robôs, sensores e monitoramento em tempo real (24 horas por dia) são apenas alguns exemplos do que a empresa utiliza para garantir à EFC a posição de “uma das ferrovias mais eficientes e seguras do Brasil”.

A Vale informa que, para manter uma frota com mais de 200 locomotivas e 20 mil vagões em perfeito estado de funcionamento, conta com “o mais moderno centro de manutenção ferroviária da empresa”, instalado no Maranhão. Essas oficinas são referências no Brasil e em toda a América Latina.
 

CORREDOR DE RIQUEZAS

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) é uma ferrovia que passa por 27 municípios e localidades entre o Pará e o Maranhão. São 900 km, de Canaã dos Carajás, no Pará, até São Luís.

A operação da EFC está entre as mais seguras e eficientes entre as estradas de ferro do Brasil. Isso se deve à tecnologia e  processos de inovação, somado à uma atuação responsável junto às comunidades - para que que o comportamento seguro seja adotado na travessia com a linha férrea, garante a Vale. 

Para tanto, há muito investimento em tecnologia. Entre as iniciativas já utilizadas pela Vale e que serão apresentadas no evento, estão o moderno sistema de identificação de falhas instalado ao longo da via (waysides); a célula robótica, capaz de trocar rodeiros dos vagões em 15 minutos; e o centro de controle operacional, local onde é feito o monitoramento e controle das operações.

De lá, é possível parar um trem em qualquer lugar da ferrovia com um único comando.

A convite da Vale, a redação integrada de O Liberal acompanhou o EFC Day para conhecer as tecnologias. E também fez, à tarde, uma visita ao Centro de Controle Operacional (CCO), local onde as equipes da Vale atuam 24h monitorando e controlando as operações da ferrovia,  ligando o Porto do Itaqui, no município de São Luís (MA), e se estendendo até a Marabá e Parauapebas (PA). 

image Sensores eletrônicos monitoram rodas de vagões da Estrada de Ferro Carajás (Agência Vale)

CORAÇÃO DE FERRO

O CCO é o coração da ferrovia. É ele que garante que a circulação dos trens ocorra em segurança e eficiência. São monitoradas, diariamente e simultaneamente, as composições, que carregam de minério de ferro, soja e passageiros.

Com o uso de tecnologia, é possível parar um trem com um único comando eletrônico. Através da célula robótica de manutenção de vagões, robôs são capazes de trocar o rodeiro de um vagão em menos de 15 minutos. 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM