CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

No Pará, 37 pessoas morreram, no ano passado, em acidentes com animais peçonhentos

Dos 8.868 acidentes, 5.456 foram causados por serpentes; saiba o que fazer nesse casos

Dilson Pimentel
fonte

No ano passado, 37 pessoas morreram, no Pará, em acidentes causados por animais peçonhentos. No total, foram 8.868 acidentes. E o período chuvoso contribui para o aparecimento de animais peçonhentos, o que aumenta a possibilidade de acidentes. É que, nessa época de chuvas, os animais ficam desabrigados e vão procurar lugares quentes e secos: casas, sapatos, botas. Ou seja, eles saem do seu ambiente natural e vão em busca de abrigo.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou ainda que, desse total de acidentes, 5.456 foram causados por serpentes, 2.348 por escorpião, 454 por aranhas, 151 por abelhas, 40 por lagartas e 363 por outros animais, sendo que, nesse dado também se encontram os registros de acidentes por peixes e arraias. E, dos 37 óbitos registrados, 21 foram causados por serpentes, 15 por escorpião e um por aranha.

E o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) orientou o que as pessoas devem fazer quando encontrarem animais silvestres em áreas urbanas, ocorrência que também aumenta com o período chuvoso e as cheias de rios, igarapés e canais que entrecortam a Região Metropolitana de Belém. Elas devem acionar o resgate e se manter longe do animal para prevenir acidentes tanto com pessoas quanto para o próprio bicho.

Na terça-feira (1º), uma cobra surpreendeu os moradores de uma residência no bairro do Jurunas, em Belém. Assustadas, as pessoas tentaram imobilizar o exemplar da espécie sucuri, que media cerca de dois metros de comprimento. Uma guarnição do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) foi enviada ao local e encontrou o animal dentro de um saco. "A sucuri não é peçonhenta, mas poderia ser uma espécie venenosa. Não aconselhamos de forma alguma que a população faça o resgate, pois geralmente não sabem qual a espécie e podem se machucar. O primeiro passo é ligar para o 190 e não se aproximar de forma alguma do animal. O Centro Integrado de Operações (Ciop) aciona o BPA para deslocar uma guarnição, que fará o resgate, em seguida uma avaliação das condições de saúde do animal para depois soltá-lo ao habitat natural”, disse major Jeremias Moura, comandante do BPA.

Sofreu um acidente com animal peçonhento? Veja o que fazer

•      Procurar por atendimento médico imediato;

• Se possível, lavar o local da picada com água e sabão, (exceto acidentes por águas vivas e caravelas) e manter a vítima em repouso até a chegada ao pronto socorro;

• Não amarrar o membro acidentado e não cortar, sugar ou aplicar qualquer tipo de substância (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada;

• Não ingerir ou oferecer bebida alcoólica para o acidentado;

• Informar ao profissional de saúde o máximo possível de características sobre o animal como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras;

• Especificamente em acidentes com águas-vivas e caravelas:  lavar abundantemente o local com solução fisiológica, fazer compressas geladas de/e lavar o local com ácido acético (exemplo vinagre)  sem esfregar a região.  A remoção dos tentáculos aderidos à pele deve ser realizada de forma cuidadosa, principalmente com o uso de pinça ou lâmina.  Procurar assistência médica.

Fonte: Sespa

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM