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Mosqueiro tem movimento tranquilo no feriado prolongado; veja

Fluxo de pessoas nas praias foi leve nesta quinta-feira, que teve clima chuvoso. Vendedores esperam que o movimento melhore.

Elisa Vaz

O segundo feriado prolongado de abril, nesta quinta-feira (21) de Tiradentes, coincidiu de ser também o segundo final de semana em que vigora a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos na capital paraense. Com a retomada econômica e o aparente fim da pandemia da covid-19, empresários e consumidores têm expectativas positivas e muitos planos.

Na Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, não foram tantos os banhistas que aproveitaram a liberação das máscaras e o feriado para ir à praia, e o movimento foi fraco nesta quinta. A hora do almoço, quando, geralmente, os restaurantes ficam mais cheios, foi marcada por fortes chuvas na Praia do Farol. Funcionários de de empreendimentos da orla dizem que o fluxo está bem mais baixo que no feriado anterior, da Semana Santa, o primeiro em que foi possível tirar as máscaras oficialmente.

Uma delas é Sílvia Raiol, que trabalha em um restaurante e conta que o movimento desta quinta foi bastante fraco em relação a outras datas, provavelmente porque amanhã será um dia normal para muitos trabalhadores. "A expectativa de vendas até domingo está mais ou menos. Graças a Deus vendemos bastante o nosso carro-chefe no feriado, que é filé de filhote e chapa mista", diz. Sobre o uso de máscaras, ela lembra que a maioria das pessoas já não usava nas praias, mas espera o melhor da retomada à normalidade.

O vendedor informal Márcio Silva Xavier, de 54 anos, concorda que o movimento em Mosqueiro está parado no feriado prolongado. Na opinião dele, isso aconteceu porque a data caiu na quinta e muitas pessoas vão trabalhar nesta sexta-feira (22) e preferiram não viajar. "Não está bom. E nos outros feriados choveu muito. A gente espera que as famílias venham para Mosqueiro, porque as vendas estão razoáveis, não estão boas", relata. Mesmo com a flexibilização das máscaras, Márcio não notou muita diferença e diz que muitos banhistas ainda estão "dependentes" do item de proteção. "Espero que normalize mais porque ainda não está normal, principalmente para quem teve covid. A expectativa é de que o movimento melhore. Quero recuperar o que perdi".

Banhistas aproveitam o dia na praia

Familiares, Diana Moraes, de 31 anos, e Marinete Aguiar, de 33, ambas autônomas, saíram de Belém cedo no feriado para curtir o dia na Ilha de Mosqueiro em família. "Sempre que o trabalho dá uma pausa nós pegamos um balneário", comenta Diana. Para as duas, a flexibilização está sendo "normal" porque, segundo elas, ninguém usava mais na rua. "Usamos mais em supermercados, feiras e lugares fechados. Com a mudança, temos certeza de que vai melhorar, mas temos que ter cautela também, até porque muita gente não se vacinou ainda", opina Marinete.

Já a advogada Neija Lopes, de 35 anos, foi à praia com uma amiga, a vendedora Fabiana Cordeiro, de 32. "Eu trabalho em shopping, passo muito tempo em ambiente fechado, então sempre que posso venho à praia", relata Fabiana. As duas não foram dirigindo porque tinham a intenção de ingerir bebidas alcoólicas. "Quem bebe não dirige", disseram.

Sem máscaras, as amigas comemoraram a possibilidade de ficar sem o adereço de proteção na praia, mas concordam que é preciso cautela. "Como meus pais são idosos e meu pai é diabético, é importante prevenir, porque se todos tiverem cuidado esse vírus não vai mais se expandir. Antes era horrível, para tudo tinha que usar a máscara e eu não gostava, agora está bem melhor. Com o fim da pandemia vai melhorar muitas coisas, espero que consigamos dar esse passo, até para melhorar a economia que apertou", declara Neija.

Saída de Belém teve fluxo leve

O movimento na saída de Belém está moderado na manhã desta quinta-feira (21), feriado de Tiradentes. A BR-316, por onde moradores da capital paraense passam para ir até as praias e Balneário do Estado, tinha um fluxo leve por volta das 10h30.

Próximo à barreira de fiscalização do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) a quantidade de carros é maior, mas os agentes informam que isso ocorre normalmente por causa do semáforo. Segundo a equipe, não há expectativa de que o movimento aumente nesta quinta, somente no domingo, quando os belenenses que prolongarem o feriado retornarem à capital. Há fiscalização e ações de educação na Ilha de Mosqueiro, diz o Detran.

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