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Moradores do Guamá e da Terra Firme participam de ação para diagnóstico de glaucoma

A atividade, alusiva ao mês de prevenção ao glaucoma (campanha Maio Verde), foi realizada pela equipe do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS)

João Thiago Dias / com informações do Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh
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Cem pacientes oriundos das unidades municipais de saúde dos bairros do Guamá e Terra Firme, em Belém, participaram, no sábado (29), de uma ação para diagnóstico do glaucoma, doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular. A atividade, alusiva ao mês de prevenção ao glaucoma (campanha Maio Verde), foi realizada pela equipe do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), nas dependências do hospital, localizado no bairro do Guamá.

A ação realizou exames de medição de pressão ocular, fundo de olho, e distribuiu aos pacientes com diagnóstico confirmado o colírio para diminuição de pressão ocular. A equipe multiprofissional do Hospital Bettina Ferro orientou quanto ao uso do colírio, que deve ser administrado nos horários corretos e com a higienização das mãos. Os pacientes com diagnóstico confirmado receberão o tratamento na unidade hospitalar, que além do colírio, também realiza cirurgias e tratamentos com laser.

Foi o caso do seu Miguel Gama, de 60 anos, morador do bairro do Guamá. Ele ficou sabendo da ação, procurou o atendimento na Unidade Municipal de Saúde do bairro, e, durante a ação do sábado, teve o diagnóstico de glaucoma confirmado. “Eu apenas sentia dores de cabeça, e como soube dessa ação vim procurar atendimento, mas não fazia ideia de que poderia ser glaucoma. Recebi o colírio e as orientações, e agora vou me cuidar para que a doença não se agrave”, comentou.

Exames de glaucoma diminuíram na pandemia

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), desde o início da pandemia da covid-19, o número de exames para detecção de glaucoma caiu 30%, devido às restrições de atendimento nos hospitais e à necessidade do isolamento social.

“Como o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, realizamos a ação com o objetivo de atender esses pacientes com mais de 60 anos e histórico de glaucoma na família, pois o diagnóstico precoce evita o avanço da doença”, explicou a oftalmologista do Hospital Bettina Ferro, Raíssa Casseb.

Glaucoma

Na maioria dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas, e a prevalência aumenta com a idade, conforme explicou a equipe do Bettina Ferro. O tratamento não recupera a visão perdida, mas auxilia o paciente a não perder totalmente a capacidade de enxergar, daí a importância de consultar o médico regularmente.

O Hospital Bettina Ferro, que faz parte do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA)/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) é referência no atendimento da doença, e, em 2020, atendeu mais de 1700 pessoas.

Para receber atendimento, os pacientes devem procurar a atenção básica em um dos postos de saúde de seu município e, de acordo com a necessidade, são encaminhados pela Secretaria de Saúde para o atendimento de média e alta complexidade.

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