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Moradores da João Paulo II fazem terceira manifestação contra alagamentos

Última resposta obtida foi num ato em dezembro, mas os moradores dizem que a operação tapa-buracos não resolve nada e que atos continuarão até haver máquinas trabalhando

Victor Furtado
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Mais uma vez choveu — e nem tanto assim, cerca de 30 milímetros de chuva, como aponta o 2º Distrito de Meteorologia (Disme) — e a avenida João Paulo II alagou. Pela terceira vez neste ano, moradores da área fizeram um protesto, que travou de vez o trânsito (já que metade é travado pela enchente). Por cerca de uma hora e meia, só dava para passar por trechos estreitos e com risco de danos aos veículos.

André Pinheiro, servidor público e morador da área, afirma que a comunidade pretende fazer uma reunião para definir os rumos dos protestos. Esse encontro deve ocorrer na noite desta terça-feira (3). As manifestações vão continuar até que haja máquinas e operários, em alguma obra na via. Só que os moradores já não sabem mais o que fazer diante de tanto tempo sem solução.

"Depois do último protesto de dezembro, fizeram um tapa-buraco. Não precisamos disso. O que tapa-buraco resolve em alagamento? Não vemos uma placa indicando que obra será feita. Tinha uma placa indicando a reforma de uma pracinha, perto da estrada da Ceasa, no valor de R$ 120 mil e com previsão de entrega em dezembro do ano passado. Não saiu. Vamos acreditar em promessas, num ano eleitoral? Não. Queremos algo concreto", disse André.

Por conta dos protestos e manobras irregulares e desesperadas de motoristas, o concreto que divide os sentidos da João Paulo II já está bem danificado. O asfalto e fiações elétricas também. André diz que isso ainda pode gerar um acidente grave e reforça que não vê solução sendo dada. Mesmo com a presença constante da imprensa na área, ofícios na prefeitura e recomendações do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

Marinete Dantas, de 48 anos, é comerciante e mora na passagem Elvira, uma das muitas transversais que alagam. Assim como ela, muitos comerciantes da área ou não abriram as portas para trabalhar ou tiveram de fechar mais cedo. Tudo por conta das enchentes. "Se eu mal posso entrar ou sair de casa, quem vai lá comprar alguma coisa? Estamos perdendo dinheiro e nossas coisas", relata.

Em nota, a Secretaria de Saneamento (Sesan) garantiu que "...a ação de combate aos alagamentos em vias do bairro do Curió-Utinga iniciou no ultimo dia 19, com o levantamento topográfico da área. Para que a etapa de escavação da via seja executada, é necessário que se faça, primeiro, a etapa de levantamento técnico, que permite delimitar o espaço de uma área. Com o andamento das obras, serão colocadas tubulações que estão sendo preparadas para esse fim, para o inicio do serviço de drenagem".

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Belém
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