Missa dos Comunicadores: bênçãos para quem faz o registro histórico e jornalístico do Círio

Cerimônia dedicada aos profissionais de Comunicação conta com presença maciça de fiéis na Basílica Santuário

Eduardo Rocha
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No começo da noite desta segunda-feira (3), a Basílica Santuário de Nazaré, no centro de Belém, sediou a Missa do Envio dos Comunicadores, ou seja, destinada aos profissionais de Comunicação. O pároco de Nazaré, padre Francisco Cavalcante, foi quem presidiu a cerimônia litúrgica e enalteceu o trabalho desenvolvido por repórteres, repórteres fotográficos, cinegrafistas, editores, radialistas e coordenadores de produção jornalísticas dos veículos de comunicação que fazem a cobertura dos eventos do Círio de Nazaré. Ao final, da cerimônia, os profissionais receberam às bênçãos para a cobertura da programação que começa nesta terça-feira (4), com a Abertura Oficial do Círio 2022, dois anos após o pico da pandemia da covid-19.

"Essa cerimônia serve para se prestigiar os irmãos comunicadores que prestam esse serviço abençoado de levar os acontecimentos do Círio ao povo de Deus em geral. O Círio de Nazaré é uma expressão de fé , de devoção à Nossa Senhora, e isso causa um impacto social, e o povo tem sede de saber, de se informar; então, é uma forma de prestigiar, agradecer a Deus pelo serviço prestado pelos irmãos que trabalham na área da Comunicação", declarou padre Francisco. Cerca de 600 profissionais da área trabalharão no Círio deste ano.

Ele entende que a cobertura jornalística do Círio de Nazaré como um trabalho necessário, "visto que comunicação, jornalismo é construção de história, é perpetuar nas linhas do tempo aquilo que estamos vivendo e acontecendo, a posterioridade vai querer saber como é foi vivido o Círio de 2022, um Círio especial". "É uma forma de eternizar as melhores memórias dessa festa tão cara ao nosso coração", acrescenta.

image Padre Francisco Cavalcante, pároco de Nazaré, presidiu a cerimônia litúrgica (Foto: Cláudio Pinheiro / O Liberal)

Acerca da retomada do Círio neste ano, após a crise sanitária da pandemia da covid-19, padre Francisco Cavalcente destacou esperar que "nós possamos viver como nunca esse momento maravilhoso de retorno, valorizando ainda mais essa expressão de fé, de amor, de devoção. Vai ser o Círio do Retorno, sim. Mas, não do retorno ao mesmo. Retorno diferente, com um olhar mais profundo. Retorno também da saudade de quem se foi; é o retorno também daqueles que têm sede de ficar perto da Berlinda, retorno de fato de quem ama Nossa Senhora e querem estar com ela no segundo domingo de outubro". 

Como mensagem aos profissionais que trabalharão no Círio, padre Francisco destacou que todos deixem as bênçãos de Deus, pelas mãos de Maria, alcancem os corações e, assim, "as bênçãos copiosas que vêm do coração da Mãe possam frutificar em nossos corações".

Samaritanos

Para o Mário Jorge Alves da Silva, conhecido como "Major, diretor de Comunicação da Rede Nazaré, a missa nesta segunda-feira é uma forma de preparar os comunicadores que irão atuar no Círio de Nazaré. "Depois de dois anos de pandemia, que alterou a programação do Círio, eu me sinto muito emocionado e na expectativa de que chegue logo o dia da procissão", destacou.

A jornalista paraense Dedé Mesquita atua no Rio de Janeiro, mas não deixa de acompanhar os eventos do Círio de Nazaré. "Eu vou participar do Círio, como sempre faço, porque, antes de ser jornalista atuando na cobertura do evento por muitos anos, eu sou devota de Nossa Senhora de Nazaré", disse Dedé, que participou da Missa do Envio dos Comunicadores.

Na missa, o padre Francisco Cavalcante fez uma analogia entre o ensinamento de Jesus Cristo na "Parábolo do Bom Samaritano" com o compromisso que todo cristão deve ter com o seu próximo. Isso a partir do exemplo do próprio Cristo que, como um samaritano (correspondente a guardião) da narrativa, vem, com vinho (Palavra de Deus) e óleo (misericórdia de Deus), ao encontro da Humanidade sofrida. Humanidade  que, como na passagem bíblica, sai de Jerusalém (paz de Deus) para Jericó (espaço de pecado), mas é conduzida por ele para um albergue (correspondente à Igreja), onde recebe cuidados. "Deixemos nos conduzir pelo Cristo e sejamos também samaritanos", arrematou padre Francisco.

 

 

 

 

 

 

 

 

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