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Loja expõe produção de alunos com deficiência

Projeto da Fundação Pestalozzi funciona no Boulevard Shopping

Eduardo Rocha

A qualidade dos produtos ofertados na loja "Amigo Especial" no térreo do Boulevard Shopping, na Doca de Souza Franco, traduz toda uma história de vida de seus autores, alunos atendidos pela Fundação Pestalozzi do Pará, mediante um projeto inédito de expor a produção de cidadãos com deficiências em um entreposto comercial de porte em pleno período natalino. Na loja, o público encontra quadros, guirlandas, arranjos natalinos, blocos de anotações e outros artigos confeccionados por jovens e mães, a partir de oficinas promovidas na Fundação.

A ideia da loja tem sido bem recebida pelo público. "Eu vi os quadrinhos com os cavaletes na vitrine e gostei muito da ideia; então, decidi ingressar na loja para adquiri-lo, além de contribuir com esse espaço que valoriza a produção dos alunos", afirmou a médica Suely Carvalho, ao lado do marido, o professor Cláudio Carvalho. Suely atuou com pacientes com deficiência por 17 anos.

"De fato, as pessoas são surpreendidas com os artigos produzidos pelos alunos", destacou Cléa Galvão, coordenadora pedagógica da Fundação Pestalozzi, que atua na loja com a coordenadora de Serviço Social, Cecília Castro. "As pessoas adquirem e fotografam os produtos como sugestões de presente de Natal e postam nas redes sociais, gerando novos interessados em conhecer a produção dos alunos", completou Cléa. Em seis dias da Amigo Especial, 165 artigos produzidos pelos jovens foram comercializados. "Já comprei produtos e vou comprar mais, e a gente se sente bem fazendo isso aqui", disse Lívia Ribeiro, 18 anos, estudante de Direito.

Entre os autores dos produtos da loja estão Arlindo Cardoso, 41 anos, que mora Ananindeua, e Anderson Renê, 31 anos, morador de Icoaraci. "Eu estudo na Fundação e trabalho como entregador de açaí. Gostei muito da loja que se pudesse trabalharia no shopping", disse Arlindo. Já Anderson toca cavaquinho e gosta de futebol. "Já sofri preconceito, mas não ligo e gostei de expor minhas garrafas decoradas e quadro aqui", afirmou.

image Arlindo mostra os quadrinhos (Cristino Martins / O Liberal)
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