Jovem universitário é vítima de agressão homofóbica na Doca

Ele passará por cirurgia no braço fraturado nesta segunda (20)

O Liberal
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Um jovem de apenas 23 anos, morador do bairro Umarizal, retornava para casa caminhando pela avenida Visconde de Souza Franco, mais conhecida como Doca de Souza Franco, neste domingo (20) pela manhã, quando foi vítima de agressão homofóbica. A Reportagem Integrada de O Liberal entrou em contato com familiares da vitima, e ele próprio acabou atendendo ao telefonema. Ainda que os três agressores tenham levado a carteira, uma mochila e o celular do rapaz, o rapaz não acredita se tratar de apenas um assalto.

"Não foi um assalto; foi um caso de homofobia", enfatizou o estudante de Publicidade. Nesta segunda-feira (20), ele se submeterá a uma cirurgia no braço direito, que chegou a ser fraturado na agressão.

A vítima relatou que seguia para casa, às 9h15, quando chegou na Doca de Souza Franco com a Bernal do Couto, notou que havia três homens chegando perto dele. O trio vinha seguindo o rapaz. "Mexeram comigo, me xingaram e aí me deram uma rasteira. Eu caí e comecei a levar socos. Quando eu caí, foi por cima do meu braço, o direito que quebrou", contou. O rapaz, canhoto, disse que os homens "bateram muito" nele.

Carro

A agressão poderia ter tido um fecho pior, se no momento do fato, um carro não tivesse parado perto da cena. Ao verificarem que havia chegado gente ao local, os agressores trataram de ir embora, deixando o jovem ferido no chão. Entretanto, o trio conseguiu levar da vítima uma carteira, um celular e uma mochila.

"Eles eram altos e estavam bem vestidos", informou a vítima, indicando não se tratar de apenas um assalto. "Foi a primeira vez que passei por uma situação dessa", disse o jovem. Perguntado sobre como se sentiu na situação, ele afirmou: "É um caos; a gente fica bem nervoso, assustado. Eu ainda não raciocinei direito sobre isso". A família providenciou o registro policial da ocorrência.

Hospitalizado e na companhia dos pais que se revezam para estarem com ele, filho único, o rapaz busca se recuperar física e psicologicamente do fato. Recebeu manifestações de professores es estudantes da faculdade e de familiares e amigos. "Meu filho é muito querido", disse a mãe dele, expressando que está "muito triste com isso".

 

 

 

 

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