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Jovem é atropelada por ambulância de Colares e cobra providências

Prefeitura de Colares garante estar dando todo o suporte, mas diante da falta de um acordo formal, aguarda a família da moça para chegar a consenso

Victor Furtado
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Maíra Caroline Lopes Braga de Oliveira foi atropelada por uma ambulância, no dia 5 de dezembro do ano passado, na pista expressa da avenida Almirante Barroso. Ela atravessava pela faixa de pedestres e foi atingida pelo veículo, que era do município de Colares. O caso só veio a público na madrugada desta terça-feira (21), quando ela postou fotos e um texto cheio de revolta em redes sociais digitais.

A jovem relata que atravessou a avenida, por volta de 7h15, próximo à sede dos Correios, onde há uma faixa de pedestres e com semáforo. Ela afirma que a ambulância, dirigida por Max Rangel Ribeiro, estava em alta velocidade, sem sirene ligada e passando com o sinal fechado.

O motorista da ambulância, acusa Maíra, não prestou socorro. O auxílio foi dado por agentes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). A ambulância foi removida. Estava sem placas e só foi liberada posteriormente.

Com o acidente, ela terá de ficar em repouso por 30 dias. Fraturou a bacia e a clavícula. Terá de se locomover com cadeira de rodas e usar muletas. Mais um período ainda inestimado de fisioterapia, para recuperar os movimentos e combater a dor. O curso foi trancado e ela está afastada do trabalho. Ficará de benefício pelo INSS e vai receber o seguro DPVAT.

"O secretário de saúde de Colares, senhor Gerson [Felício da Silva], prometeu e não cumpriu nada. Não me resta outra alternativa. A vítima sou eu e vou até as últimas consequências. Não estou nas minhas redes sociais querendo guerra com alguém. Só queria justiça por uma imprudência, de um condutor imprudente no trânsito, que hoje me causou danos materiais e psicológicos", declarou Maíra.

 

Procurador-geral de Colares garante que diálogo está aberto

Rômulo Barbosa, procurador-geral do município de Colares, garante que a prefeitura está à disposição da família de Maíra. Ele afirmou que todo o suporte foi dado e um diálogo estava sendo conduzido, mas o companheiro da moça tem dificultado com exigências que não seriam compatíveis com a administração pública. Também alega que a prefeitura fez um pedido formal de desculpas.

"Expliquei a ele que ele deveria vir ao município e faríamos um acordo, judicial ou extrajudicial. Mas deveríamos formalizar o acordo. Ele exigiu que fossem feitos depósitos como sinal de boa fé. Mandou boletos do plano de saúde e mensagens desaforadas. Mas a administração pública não pode tirar dinheiro público para pagamentos aleatórios. Precisamos de planejamento. Estamos sendo pacientes e respeitosos. Entendemos a situação da família e lamentamos", disse Rômulo.

Quanto ao acidente em si, o procurador-geral disse que o motorista pode ter ficado nervoso, mas contrariou Maíra ao dizer que a sirene estava ligada; que a ambulância estava a serviço e com passageiro; e que ela atravessou fora da faixa e com sinal aberto. A ambulância, garante, estava em situação regular. Uma sindicância interna foi aberta. Por fim, lamentou que a jovem tenha ido às redes sociais digitais para desabafar. Ainda assim, confirmou que o diálogo está aberto para um acordo.

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