Inverno Amazônico: clima instável deve ser registrado até o final do mês

O volume de chuvas na primeira quinzena de fevereiro ficou dentro do esperado, de acordo com a Semas

Laís Santana

O clima de Belém tem se mostrado bastante instável nas últimas semanas, com mudanças súbitas e que pegam as pessoas de surpresa, principalmente quem anda desprevenido. Contudo, apesar variabilidade climática na maioria dos dias, a quantidade de chuva registrada na primeira quinzena de fevereiro se aproxima a 50% do volume esperado para todo o mês, percentual considerado normal para a capital paraense e região Metropolitana.  

O coordenador do Núcleo de Hidrometeorologia da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Saulo Carvalho, destaca que a previsão é que as chuvas fiquem dentro da média esperada para o mês, em oposição aos últimos dois anos quando janeiro e fevereiros tiveram chuvas acima do normal.

“Nos próximos quinze dias ainda vamos encarar essa instabilidade grande, mas no fechamento do mês a gente espera que fique dentro do normal climatológico. Por outro lado, temos verificado uma cobertura de nuvens bastante significativa, o que deixa as temperaturas na maioria dos dias bem agradável, com temperatura não ultrapassando os 32°, o que faz uma diferença muito grande no dia a dia”, pontua.

image No centro comercial de Belém, a unidade da sombrinha ou guarda-chuva pode ser encontrado de R$20 a R$30 (Cristino Martins / O Liberal)

Nesta época do ano, costuma chover, em Belém, 399,5 milímetros e até está quarta-feira (16), já havia chovido 134,2 milímetros. Carvalho ainda ressalta que até o final do mês a população deve perceber a mudança climática gradualmente, já que o tempo chuvoso está em curso, principalmente na faixa Norte do estado, ficando mais intenso no próximo mês. “Aquelas chuvas com grande volume vão acontecer, mas é esperado que seja mais no mês de março, período que chove mais”, destaca o meteorologista.

Para enfrentar este período, o ideal é estar preparado com sombrinhas e guarda-chuvas. O vendedor ambulante Aldo Mendes, que já trabalha com sombrinhas há 28 anos, conta que a venda ainda está baixa. “O movimento caiu um pouco porque antigamente a sombrinha era mais barata, agora está mais cara por conta da pandemia, mas quando chove a gente vende, não tem escapatória, o pessoal tem que comprar”, afirma.

Atualmente, a unidade da sombrinha ou guarda-chuva pode ser encontrado no centro comercial de Belém de R$20 a R$30 reais. Para Mendes, as vendas devem melhorar nos próximos dias. “Agora eu vendo mais ou menos umas 10 sombrinhas por dia. Estamos esperando o inverno que vem agora quando acabar esse mês, quando já amanhece chovendo. Essa é a época que a gente vende bastante, dá pra vender umas 20, 30 sombrinhas por dia”, calcula o vendedor.

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