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IFPA investiga suposto caso de assédio sexual no campus Belém

O assunto ganhou visibilidade na manhã desta quarta, quando alunos da instituição realizaram um ato na Avenida Almirante Barroso, na capital paraense

O Liberal
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O Instituto Federal do Pará (IFPA), Campus Belém, apura uma denúncia sobre um caso de assédio sexual que teria ocorrido no Campus. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) já foi instaurado para investigar o acusado e tomar as devidas providências. A informação foi confirmada na tarde da quarta-feira (14), por meio de nota que o IFPA enviou à reportagem. O assunto ganhou visibilidade na manhã desta quarta, quando alunos da instituição realizaram um ato na Avenida Almirante Barroso, na capital paraense.

"O Instituto Federal do Pará (IFPA), Campus Belém, informa à comunidade acadêmica e externa que já está adotando todas as providências e procedimentos administrativos cabíveis para apurar a denúncia sobre um caso de assédio sexual que teria ocorrido no Campus. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) já foi instaurado para investigar o acusado e tomar as devidas providências. Dessa forma, todas as possibilidades legais que cabem ao Instituto já estão em processo de execução.", destacou o início da nota.

Ainda segundo o texto, em 2018, o IFPA deu início a uma intensa campanha institucional de enfrentamento do assédio sexual. Lançada durante a III Reunião das Equipes da Assistência Estudantil, a campanha abriu um espaço seguro para que estudantes e servidores façam denúncias formais de casos de assédio sexual.

Em 2019, o Instituto também discutiu e orientou as instâncias gestoras do IFPA sobre a condução de processos dessa natureza, já tendo realizado discussões do tema na reunião do Conselho Superior do IFPA (CONSUP), e no Colégio de Dirigentes (CODIR) com participação dos Diretores de Ensino.

Durante a pandemia de covid-19, em 2020, o IFPA criou canais de acolhimento psicológico virtual como espaço de escuta. E, em 2022, lançou a campanha e a cartilha “Respeito é bom”, com a finalidade de conscientizar e informar acerca de relações interpessoais e assédio no ambiente de trabalho. 

"O IFPA não tolera casos de assédio sexual e moral entre estudantes e servidores. A conduta não está alinhada com a missão e o compromisso do Instituto com a comunidade e com o ensino público, gratuito, de qualidade e o desenvolvimento regional, pautados no respeito humano e integridade pessoal. Todas as denúncias de assédio a estudantes ou servidores são rigorosamente apuradas.", concluiu a nota.

Ato fecha Almirante Barroso

Estudantes do Instituto Federal do Pará (IFPA) manifestaram contra os casos de assédio sexual ocorridos no campus da instituição e denunciados para a Polícia Civil. Parte da avenida Almirante Barroso, no sentido São Brás, ficou interditada na manhã desta quarta-feira (14) devido ao ato. Os alunos pediam pelo fim dos abusos e por medidas mais urgentes para ajudar no combate e na causa. A ação encerrou por volta das 12h. 

De acordo com informações, uma aluna teria sido estuprada por um professor de química do IFPA. A situação teria ocorrido duas vezes em 2021: no dia 7 de julho e em 3 de agosto. Um boletim de ocorrência foi registrado e a vítima tem medida protetiva contra o agressor, que não pode manter contato com a estudante. Desde então, outras denúncias de casos semelhantes praticados por docentes do local começaram a aparecer. 

Alguns professores deram apoio aos alunos durante a manifestação. Bruna Freitas, estudante do Instituto, já foi vítima de assédio por parte de professores e diz que o ato é para cobrar justiça. “A gente vem denunciar, porque é um absurdo que a gente sofra isso dentro de um espaço em que deveríamos ser acolhidos. Na maioria das vezes, nós não somos. O professor utiliza da autoridade que ele tem dentro de aula para poder assediar. São casos de estupro que aconteceram dentro do Instituto”, relata.

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