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Hepatite: nos dias 27 e 28 de julho, ação educativa leva conscientização sobre a doença em Belém

A programação será nos hospitais universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto, das 8h às 12h; veja como participar

Gabriel Pires
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No período de janeiro a junho de 2022, foram registrados 245 casos de hepatites virais no Pará, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Para conscientizar sobre o assunto, os hospitais universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto, ambos no bairro do Guamá, em Belém, realizam uma ação educativa para alertar pacientes e colaboradores acerca da gravidade da doença.

No dia 27 de julho será no Hospital João de Barros Barreto. No dia 28, no Bettina Ferro. As ações ocorrem das 8h às 12h, nas duas instituições vinculadas ao Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA).

No dia do evento, que apresenta como tema “Julho Amarelo – Conhecer para prevenir”, serão realizadas rodas de conversa, além da entrega de cartilhas informativas sobre os diversos tipos de hepatites. E ainda, serão debatidos temas como o diagnóstico e o tratamento dos casos. A ação é alusiva ao mês de combate à doença.

Hepatite tem grandes números

Somente no Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas possuem hepatites virais, mas não são cientes. Os dados são do Instituto Brasileiro do Fígado (IBRAFIG). Já no Pará, a Sespa ainda destaca que, dos 245 casos, seis ocorrências são de hepatite A, sendo 144 casos de hepatite B e 95 de hepatite C.

O que é a hepatite?

A hepatologista Simone Conde, do Hospital Universitário João de Barros Barreto, explica que as hepatites virais “são doenças inflamatórias do fígado ocasionadas por vírus. Entre os mais recorrentes destacam-se os vírus das hepatites A, B, C, D e E”. A médica ainda alerta que, recentemente, o vírus da covid-19 também foi implicado como causa de hepatites em casos mais graves da doença.

Roberto Cartagenes, também hepatologista, alertou sobre o agravamento da doença em entrevista dada anteriormente ao O Liberal e ressaltou que, devido ao fato do fígado sofrer calado, é essencial cuidar da saúde.

"Em alguns casos, principalmente as hepatites B e C, podem evoluir para formas crônicas, com alterações progressivas no fígado, podendo chegar ao desenvolvimento de cirrose hepática e até mesmo câncer no fígado”, explicou.

Contágio 

A transmissão viral da hepatite se dá por meio do consumo de água e alimentos contaminados. Também pelo contágio por sangue e fluído orgânico, através de relações sexuais desprotegidas entre indivíduos ou pelo contato da mãe com seu filho, na ocasião do parto. 

Sintomas  

Na maioria dos casos, a doença surge de forma silenciosa e com poucos sintomas, podendo se confundir também com características de outras viroses. Entre as ocorrências mais comuns identifica-se a presença de náuseas, vômitos, olhos e pele de cor amarelada e urina escura. A doença ainda apresenta um histórico de evolução benigna aos pacientes. Por outro lado, podem ocasionar quadros agudos e crônicos. 

Tratamento  

De forma geral, nas fases agudas da doença, o tratamento é de suporte e de acordo com o contexto de cada sintoma do paciente. Para os vírus das hepatites B e C, há medicação específica utilizada de acordo com a prescrição médica especializada. 

Prevenção 

A transmissão das hepatites virais pode variar conforme o tipo de vírus. Por isso, a especialista cita algumas medidas para combater a doença. Confira.

  • Realizar a higiene pessoal de forma adequada e recorrente; 
  • Não consumir água ou alimentos contaminados; 
  • Não compartilhar utensílios pessoais cortantes como: alicate de unha, aparelho de depilação e agulhas; 
  • Usar preservativos nas relações sexuais; 
  • Realizar os exames de pré-natal; 
  • Estar com a vacinação em dias, no caso das vacinas contra as hepatites A e B; 
  • Realizar os exames clínicos e laboratoriais de rotina para o diagnóstico dos portadores do vírus e o posterior acompanhamento e tratamento adequado, caso necessário.

Serviço 

Ação educativa “Julho Amarelo – Conhecer para prevenir” 
Data: 27 de julho no Hospital Universitário João de Barros Barreto. No dia 28 de julho, no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza 
Horário: das 8h às 12h 
Local: salas de espera dos ambulatórios dos hospitais  

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, Victor Furtado)

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