Grupo Pará Solidário pede ajuda para seguir com ações sociais na Região Metropolitana de Belém
Entidade promove almoço diário para crianças e idosos no bairro do Jurunas, também, colabora com as comunidades indígenas da Venezuela

O Grupo Pará Solidário, que reúne profissionais de formações diversas para ações sociais na Região Metropolitana de Belém (RMB), pede ajuda para continuar contribuindo com crianças, idosos e famílias inteiras que vivem situações de vulnerabilidade social, agravada pela pandemia da covid-19, enfrentando o desemprego, a redução do auxílio emergencial, e o agravo de transtornos físicos e mentais.
O Pará Solidário é responsável pela distribuição mensal de 500 cestas básicas de alimentos para crianças e idosos que integram seus projetos e famílias, que não estão oficialmente cadastradas, mas necessitam de solidariedade.
Entre as ações atuais mais difíceis de manter é o almoço diário no bairro do Jurunas. "A ação foi planejada inicialmente para atender crianças de famílias de baixa renda, mas passou a incluir idosos a pedido da própria comunidade. Jurunas é um dos bairros periféricos mais populosos de Belém, afetado pela pobreza e violência", ressaltam os integrantes do Pará Solidário.
A entidade se sustenta de contribuições direta e indireta, afirma Sofia Paz, que responde pela coordenação e organização da rede de voluntários, doadores, mobilizadores e comunidades beneficiadas. Ela observa que quem tem interesse em ajudar a entidade, pode entrar em contato pelo telefone (91) 99170-2926.
Origem em Águas Lindas
O Pará Solidário iniciou suas ações no bairro de Águas Lindas em uma primeira iniciativa voltada para o apoio às comunidades indígenas da Venezuela, por meio da mobilização nas redes sociais.
Em Águas Lindas também está a maior parte das crianças atendidas pelo projeto de apadrinhamento, por meio do qual madrinhas e padrinhos voluntários tentam garantir necessidades básicas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
A educação formal das crianças atendidas pelo Pará Solidário no bairro Águas Lindas parou com a pandemia. Diante da interrupção do processo de aprendizagem de meninos e meninas em fase de alfabetização, o grupo planejou a construção de uma escola de reforço que atende atualmente 25 crianças e passará a receber 40 quando estiver concluída.
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