Com menos casos de covid-19, governo estadual fala em 'virar a chave' na Grande Belém

Redução de casos faz com que estratégias sejam alteradas na capital paraense

Redação Integrada
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Com a curva linear dos casos confirmados e de óbitos na Região Metropolitana de Belém - o que tende à estabilização da pandemia -, o novo secretário adjunto de Saúde do Estado, Sipriano Ferraz, destacou, nesta quinta-feira (2), que a estratégia agora na RMB é de "virada da chave", com a retomada de alguns serviços de saúde.

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Desde 21 de abril, a Policlínica Metropolitana, suspendeu, temporariamente, o atendimento no seu perfil para ser transformada em porta aberta para a covid. Mas agora o serviço será retomado dando o primeiro passo à "virada de chave" na Grande Belém.

"Quando houve o pico da doença tivemos que pegar alguns hospitais com serviços específicos, como Galileu, Metropolitano e uma ala da Santa Casa de Misericórdia, Abelardo Santos e Policlínica Metropolitana para atender o número elevado de pessoas com covid. Mas agora, na RMB, estamos iniciando processo de virada de chave e com os resultados positivos na redução dos números de atendimentos, casos graves e internações, a Policlínica Metropolitana está retomando seu perfil, pois existem muitas pessoas que precisam de atendimento de outras doenças e temos que volta a atender nas 40 especialidades médicas", explica Ferraz.

Com isso, os pacientes passam a ser direcionados para os hospitais de referência para covid, como Hospital de Campanha no Hangar, no Marco, e Abelardo Santos, em Icoaraci, distrito de Belém.

Segundo o secretário adjunto de Saúde do Pará, de forma gradativa, a estratégia da Policlínica, que fica na avenida Almirante Barroso, no Marco, era revisada. No pico da doença, o espaço chegou a atender em um dia somente cerca de 1,4 mil pessoas. Somente em maio foram 26.842 atendimentos e, em junho, eram 8.179, menos de um terço. De 15 a 30 de junho, eram 188 atendimentos por dia, em média.

Para tentar agilizar a demanda reprimida e a fila de espera dos pacientes pelas consultas, exames e cirurgias eletivas ou não nas 40 especialidades médicas da Policlínica, Sipriano Ferraz informa que, desde quarta (1º), há uma Policlínica Itinerante, com estrutura montada em frente no Hangar, onde houve atendimento de 156 pessoas somente nesta quinta (2).

O governador do Estado, Helder Barbalho, reiterou que os leitos clínicos e de UTI continuam em funcionamento para covid e o Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, como referência à doença tendo atendimento ambulatorial com porta aberta durante 24 horas. "Esse modelo segue funcionando. E continuaremos atendimentos ambulatoriais e exames de imagem igual ao que a Policlínica vinha fazendo, mas fazemos de maneira itinerante pelo interior e já percorremos mais de 40 cidades. Neste momento, estamos em municípios da BR -010, da Belém-Brasília, Sul do Pará e na região da Calha Norte".

"Em Belém, voltamos a Policlínica para atendimento regular e não estamos deixando de oferecer o serviço aos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda, que estão sendo atendidos no Hangar com toda a estrutura que a Policlínica estava ofertando. Isso vai nos ajudar a fazer essa transição e permitir com que a gente volte a atender com regularidade essa demanda reprimida das outras especialidades de saúde", esclarece o governador.

 

 

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