Gameterapia auxilia na recuperação de pacientes no Ophir Loyola

A utilização de games de memória e softwares com sensores incentiva a atividade cerebral e auxilia na recuperação de movimentos.

Redação Integrada
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O videogame deixou de ser opção exclusiva para quem deseja entretenimento. Hoje, é um recurso terapêutico utilizado por hospitais na reabilitação de incapacidades físicas e cognitivas. Em Belém, a equipe de Terapia Ocupacional do Hospital Ophir Loyola usa a gameterapia na recuperação de pacientes em tratamento de doenças cerebrais no Instituto de Neurologia. A utilização de games de memória e softwares com sensores incentiva a atividade cerebral e auxilia na recuperação de movimentos.

"A prática combinada a outros métodos tradicionais ajudam a desenvolver capacidades e habilidades perceptomotoras por meio de atividades lúdicas que engajam o paciente. Os jogos eletrônicos ou programas com sensores de movimento aumentam a autoestima, a capacidade cerebral, a concentração, o equilíbrio, a tolerância e a integração social dos enfermos em diferentes condições de saúde", afirmou a chefe da Terapia Ocupacional, Márcia Nunes.

Os aspectos lúdicos dos jogos contribuem ainda com uma melhor adesão à terapia durante o período de internação nas clínicas de internação. Essa é a situação de Maria Oliveira, 49 anos. Em março deste ano, começou a ter convulsões, perdeu o movimento do lado esquerdo e apresentou dificuldades cognitivas. Desde o início de julho está internada para investigar o motivo das várias lesões no cérebro. "Estou na sexta sessão, no início não conseguia fazer as atividades e ficava sem paciência. Agora, além de uma maior concentração, meu humor também teve uma melhora significativa", comemora.

O Instituto de Neurologia é composto pela neurocirurgia e neurologia clínica e oferta atendimento ambulatorial e hospitalar especializado, com planejamento clínico e tratamento individualizados, garantido por uma equipe multidisciplinar. Somente após avaliação criteriosa, a neuropsicológa encaminha os pacientes à gameterapia com a terapia ocupacional. São aplicadas duas sessões por semana, com duração de 30 minutos cada.

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