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Fiéis aproveitam últimos dias de visita à imagem peregrina

Movimento é tranquilo na Praça Santuário. Segundo organizadores, protocolos estão sendo respeitados.

Eduardo Laviano
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Com a quadra nazarena chegando ao fim, os devotos de Nossa Senhora de Nazaré estão aproveitando os últimos momentos para chegar perto da imagem peregrina, exposta na Praça da Basílica Santuário, em Nazaré. Ela fica por lá até às 21h do domingo (25). Com aferição de temperaturas e obrigatoriedade do uso de máscaras e álcool em gel, o movimento está bem menor do que 15 dias atrás. Para evitar aglomerações, há apenas uma saída: a da Generalíssimo Deodoro.

Caio Favacho, que faz parte da Diretoria da Igreja e ajuda no controle do local, conta que esta ideia foi fundamental para evitar o contato entre os devotos. "Com uma única saída, ninguém que estava se retirando esbarrou em quem estava entrando. Estabelecemos um fluxo e todos respeitaram", conta ele, que avalia o trabalho deste ano como mais desafiador que os de anos anteriores. 30 trabalhadores se revezam entre o interior da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré e a Praça Santuário.

image A imagem fica exposta do começo da tarde até as 21h todos os dias (Ivan Duarte/O Liberal)

Com exames na mão e ajoelhada, a estudante de administração Juliana Costa estava dividida entre o choro e o sorriso. "Estou muito feliz e emocionada de ter conseguido vir aqui. Vim agradecer por tudo e pedir a minha cura. Estou com um tumor no joelho e sei que ela vai interceder pela minha saúde", diz ela mostrando uma chapa de raio-x. Juliana afirma que a pandemia não afetou em nada a fé dela e já está animada para 2021. "Ano que vem estaremos com a fé renovada, na multidão. Ela merece, pois representa tudo na nossa vida e vai ser assim até o meu último dia", conta depois de já ter se decidido pelo sorriso.

Outra estudante ansiosa pelo próximo Círio é Adriane Santos. Aos 15 anos, ela vivenciava a fé muito de perto por ser coroinha na Basílica e conta jamais ter imaginado que viveria um Círio sem multidões. "Ano passado essa escada estava lotada. Tudo mudou. Nesse período de pandemia, a gente ficou um pouco afastado da nossa fé. Estar aqui é não deixar a chama apagar no nosso coração", comenta ela ao lado da mãe, Cleide, que rezava diante da Virgem Maria. Já a empreendedora Leidiane OIiveira não abandonou a promessa: sempre deixa uma casa de miriti e um buquê de rosas na Basílica, ao fim do procissão de domingo. "Estou aqui agradecendo. Apesar da pandemia, minha fé é muito grande. E sabe que esse 2020 deixou ela maior? Ano que vem, estaremos todos aqui. Vivos, vacinados e lotando essa praça", afirma.

 

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