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Feriado prolongado resulta em baixa procura por vacinação na Aldeia Amazônia

Até o final da manhã desta sexta (4), apenas 350 pessoas procuraram pela imunização. A expectativa era que, até aquele momento, mil usuários, nascidos em 1963, buscassem pela 1ª dose.

Cleide Magalhães
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Para a surpresa de algumas pessoas, nesta sexta-feira (4), dia após o feriado de Corpus Christi, a vacinação na Campanha de Imunização contra a Covid-19 na Aldeia de Cultura Amazônica Davi Miguel (Aldeia Cabana), na avenida Pedro Miranda, na Pedreira, estava bem calma. O clima era diferente dos dias comuns em que não há feriado prolongado em Belém, capital do Pará.

Até 11h47, apenas 350 pessoas, nascidas em 1963, procuraram e receberam a vacinação. A coordenação da Secretaria de Saúde de Belém, no local, lamentou e disse que, até aquele momento, a expectativa era que mil pessoas fossem imunizadas com a primeira dose somente na Aldeia. O espaço é um dos 18 pontos de vacinação da cidade e todos atendem até 17h.

image A procura por vacinação na Aldeia Amazônica era considerada baixa pela Coordenação do ponto de imunização (Fotos) Thiago Gomes / O Liberal 

Na opinião da Coordenação, o que pode ter ocorrido é que muita gente deixou de ir se vacinar contra a covid-19 para passar o feriadão. Porém, esclareceu que quem nasceu em 1963 e não apareceu para receber a primeira dose terá que esperar a próxima chamada feita pela Secretaria e não pode se vacinar em qualquer dia.

Mesmo no feriado prolongado, quem não saiu da cidade para não perder a chance de ser vacinada com a primeira dose da vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz foi a ex-doméstica Maria Lindalva de Jesus, 58 anos, que mora no bairro da Terra Firme.

“Eu estava muito ansiosa para me vacinar, porque vacinação é vida. Eu fiquei muito feliz e não tive a doença antes. Mas perdi muitos amigos. Um deles era da cidade em que nasci e tem 15 dias“, com choro de felicidade, Maria, que nasceu em Inhangapi, nordeste do Pará, e mora em Belém há mais de 30 anos.

José Fonseca, que também tem 58 anos, não abriu mão da oportunidade de receber a imunização, por drive-thru, mesmo na sexta que sucede o feriado. “Estou muito feliz por me vacinar. Esperava muito por isso, porque é a forma da gente se cuidar e colaborar também com a saúde das outras pessoas. Com a vacinação, sinto que dei mais um passo para a vitória”, diz Fonseca, que é operador industrial e mora no bairro da Marambaia.

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Belém
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