Feira reúne obras literárias e trabalhos relacionados ao meio ambiente em Belém
A programação da Ecofeira Literária conta com lançamento de livros, contação de histórias sobre a natureza, saraus de poesia e literatura, além de shows musicais.

A celebração do Dia Nacional do Livro, comemorado nesta sexta-feira (29), contou com programação especial em Belém. A data foi marcada pela abertura da Ecofeira Literária, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), por meio da Coordenação de Educação Ambiental e Desenvolvimento de Comunidades (CEADC). O evento também será realizado neste sábado (30), das 8h às 12h, na Praça Milton Trindade.
Com objetivo de proporcionar ao público a oportunidade de interação e conhecimento de autores e livros que têm o meio ambiente como inspiração, a Ecofeira reuniu cerca de dez expositores, incluindo editoras universitárias, livrarias de organizações não governamentais que trabalham com a agenda socioambiental e sebos de livros.
Um dos estandes da Ecofeira foi ocupado pelos livros da editora Mil Folhas. Ligada ao Instituto de Educação do Brasil (IEB), organização não governamental que promove educação ambiental, há 23 anos a editora busca disseminar conhecimento ambiental através de suas publicações.
“Estamos aqui para colaborar com o debate da educação ambiental e promover o acesso a leitura. Por isso essa iniciativa veio em momento oportuno que estamos vivendo essa pandemia. Ter acesso a bons livros é gratificantes e estamos vivenciando essa experiência”, afirma Marcos Silva, analista socioambiental do IEB
Os sebos, livrarias especializadas na venda, compra e troca de livros, também marcaram presença na feira. Para Cristina Pessoa, membro do Coletivo da Praça da República, é fundamental ocupar espaços públicos com literatura.
“É mais um espaço pra gente ocupar e como não temos muitos espaços abertos, principalmente para essa questão da literatura e do sebo, esse convite foi muito bacana. É importante estarmos aqui interagindo junto com outras editoras, as bibliotecas comunitárias”, ressaltou a livreira.
O livreiro Cláudio Raposo ressalta que a feira permite ampliar as conexões. “A comunidade meio que não nos conhece ainda, mas a gente vê que esse estilo de vida, essa troca, é muito enriquecedora. Hoje, trabalhando com livros, eu leio bastante, enriquece a minha escrita, o meu vocabulário. E eu queria muito que essas feiras saíssem do centro da cidade e fosse para as periferias”, sugere.
A programação da Ecofeira Literária segue neste sábado (30), de 8h às 12h, na Praça Milton Trindade, antigo Horto Municipal, na rua dos Mundurucus, bairro Batista Campos.
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