Feira da Diversidade fortalece inclusão social e econômica de empreendedores 

14ª Edição se encerra com shows culturais na noite deste domingo (3)

Valéria Nascimento
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A 14ª Edição da Feira de Empreendedores LGBTQIAPN+, da ONG Arte pela Vida, levou à Praça do Povo e à Praça dos Artistas, no Centur, em Belém, 360 expositores de roupas, bolsas, acessórios, artesanatos, decoração de festas, plantas, livros, beleza e tatuagens, só para dar alguns exemplos dos produtos à disposição do público, até às 22h, deste domingo (3). O evento começou no sábado (2) e a entrada é franca.

"Desde o sábado a gente teve uma movimentação favorável e estamos esperando um público ainda maior, neste encerramento do domingo à noite, porque é quando teremos shows de bandas e desfiles de 16 drag queens”, afirmou Daivison Portela, um dos coordenadores do evento, ao lado de Francisco Vasconcelos. Os dois são integrantes da ONG Arte pela Vida,

Feira se firma como inclusiva

A praça da alimentação, do evento, estava movimentada com consumidores experimentando desde os cardápios de comidas típicas paraenses, como vatapá e arroz paraense, aos pratos veganos. Também havia salgados orientais, como o tempurá, lanches rápidos, sucos e salgados.

Francisco Rodrigues e a mulher são um casal hétero, um exemplo entre tantos outros que expunham bem como passeavam na feirinha. "Estamos há três edições na feira, o nosso produto é diferenciado, por isso, conseguimos participar”, contou Francisco à frente do estande.

Ele estava otimista quanto à possibilidade de mais visitantes na medida em que o tempo avançasse neste domingo. Francisco vendia o tempurá com camarão a treze reais; e o vegano, a dez reais.

Sobre a participação de grupos héteros, o coordenador, Francisco Vasconcelos, frisou que a feira se firma como uma ação inclusiva. “É uma feira inclusiva tanto que ela não se fecha mais no público LGBTQIAPN+. Hoje a gente usa o termo Feira do Empreendedorismo da Diversidade”, disse.

O nosso propósito é a inclusão, chamar quem precisa mostrar o seu trabalho e quem precisa escoar a sua produção, porque são pessoas que fazem coisas ótimas e têm dificuldade de serem vistas”, enfatizou Francisco.

Próxima edição em 1º de dezembro terá a participação de novos segmentos

As edições da feira exigem um trabalho antecipado para que tudo saia dentro das expectativas. Francisco afirmou que a 15ª Edição será em 1º de dezembro, o Dia Mundial de Combate à Aids.

A gente abriu agora e vamos ampliar ainda mais na 15ª Edição para a participação de micro empreendedores de peças esotéricas, das religiões de matriz africana, as populações de terreiros”, disse ele.

Francisco apontou a boa aceitação, neste domingo, de novidades como o banho de ervas oferecido pelos empreendedores de matriz africana. "É um nicho grande, eles (populações de terreiros) têm nos procurado e nós vamos trazê-los porque eles precisam de visibilidade e de respeito”.

A 15ª Edição, em 1º dezembro, também terá a presença entre os expositores de representantes de povos indígenas e de pessoas do espectro autista. No sábado, o evento contou com um desfile com peças produzidas por mulheres privadas de liberdade, que trabalham junto à Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe).

Neste domingo, outro espaço que atraia pessoas de todas as idades, eram as mesas com produtos da cultura pop, muitas vezes reconhecida como cultura nerd ou cultura geek, bastante popular no Brasil. São revistas em quadrinhos e itens diversos com temas e personagens de filmes e séries.

"Você tem quadrinhos, mangás (quadrinhos japoneses), os action figures que são os bonecos (Dragonball, Star Wars, Vingadores, X Men, entre outros), camisas, canecas, bottons. Você tem uma variedade grande de itens e de preços", afirmou o servidor público e jornalista, Alan Fernandes, que se apresentou como um colecionista, pessoa que faz coleções dessas peças.

Havia coisas de cinco reais e outras de duzentos e até trezentos reais, com o consumidor podendo passar no cartão e parcelar. “O que acho legal é isso, você tem opção de presentear uma criança e um adulto mais exigente, aqui”, acrescentou Alan Fernandes.

Tudo que é vendido pelos 360 expositores fica com os próprios microempreendedores.Nós da organização não ficamos com nada dos que os expositores recebem pelas vendas deles. Nós, do Arte pela Vida, temos o nosso próprio estande em que vendemos nossas peças”, assinalu o coordenador Francisco Vasconcelos.

Serviços:

14° Edição da Feira da Diversidade
Dia/Hora: Até às 22h, deste domingo (3)
Local: Praça do Povo e Praça dos Artistas - Fundação Cultural do Pará (Centur)
Entrada Franca.

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Belém
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