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Falta de informações sobre seções e de acessibilidade marcaram as primeiras horas de votação

Locais de votação como o Ifpa, na Almirante Barroso, concentraram novas seções eleitorais e desaviados muitos eleitores se atrapalharam bastante com as mudanças

Valéria Nascimento
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Às 6h30 pequenas filas já formavam-se com prevalência de pessoas acima dos 60 anos de idade em grande locais de votação, em Belém, a exemplo do Instituto Federal do Pará (IFPA), no bairro do Marco, e da Escola Estadual Paulo Maranhão, no Guamá. Em síntese, nesses dois locais, as primeiras horas de votação foram tranquilas, com os portões abertos pontualmente às 7h. As principais reclamações de eleitores diziam respeito à falta de acessibilidade para pessoas com dificuldade de deslocamento e, de informações gerais sobre as seções eleitorais. O IFPA nestas Eleições 2020, por exemplo, concentrou também as seções da Escola Estadual Visconde De Souza Franco, que fica na Almirante Barroso, no bairro do Marco.

Uma das primeiras eleitoras a votar no Instituto Federal do Pará, neste domingo (15), foi  a dona de casa, ex-empregada doméstica, Maria das Graças Silva Pantoja, de 68 anos. Ela contou que chegou antes das 6h30 e às 7h15 havia votado e seguia para casa.

"Tem uma moça lá em cima orientando, eu fui direto na sala votei rapidinho, tem umas pessoas com dificuldade de subirem e descerem as escadas, acho que deveriam ter posto elas embaixo, né? Mas está até organizado sim'', disse Maria das Graças, já saindo do IFPA por volta das 7h15.

PROBLEMAS DE ACESSIBILIDADE

A falta de acessibilidade referida por Maria das Graças, no IFPA, também foi motivo de reclamação na Escola Estadual Paulo Maranhão, no bairro do Guamá, que também abriu o portão às 7h, já com uma pequena filha na entrada. A servidora municipal aposentada Ruth Penha da Silva, de 69 anos de idade, andando com o auxílio de uma muleta por causa de dores na coluna vertebral, reclamou bastante por não poder acessar sozinha a seção eleitoral dela no segundo andar.

A supervisora técnica do Cartório 29º, do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, Lozineth Pereira, explicou que a Escola Paulo Maranhão tinha 14 seções eleitorais funcionando e a seção 184 havia sido reservada no térreo para pessoas com necessidades especiais, ocorre que para constar na lista da seção 184, a pessoa deveria ter atualizado seu cadastro, informando sua dificuldade no cartório eleitoral até 151 dias antes das eleições.

No Paulo Maranhão e no IFPA, no momento da votação, os eleitores que não haviam feito a atualização do cadastro, tinham de informar suas limitações aos fiscais do TRE, que estavam na frente dos portões dos dois colégios, para que eles providenciassem as soluções adequadas no momento. Dona Ruth Penha da Silva, por exemplo, seria carregada numa cadeira comum por um eleitor e um servidor do TRE, para vencer a escada que dava acesso ao segundo andar do colégio, onde ficava a seção eleitoral dela. Outra senhora usando um aparelho que mobilizava uma das pernas dela, também seria carregada por um sobrinho e um servidor do TRE.

CORONAVÍRUS

Tanto no Ifpa quanto no Paulo Maranhão havia o cumprimento das medidas sanitárias de prevenção contra o novo coronavírus, como a exigência da obrigatoriedade de máscaras para entrar na seção eleitoral, e ainda a aferição da temperatura das pessoas na entrada dos prédio, disponibilidade de álcool em gel e mesmo de pias com água e sabão, em locais de grande visibilidade.

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