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Exposição 'Memórias da Infância' abre na galeria Fidanza, do Museu de Arte Sacra do Pará

A exposição gratuita, com curadoria de Vânia Leal, reúne trabalhos de 28 fotógrafos brasileiros, em sua maioria paraenses, presentes na Coleção Eduardo Vasconcelos

Luiz Cláudio Fernandes
fonte

A galeria Fidanza, no Museu de Arte Sacra do Pará, em Belém, recebe na noite desta quinta-feira (4) o vernissage da exposição “Memórias da Infância”, contemplada pelo edital Preamar de Cultura e Arte 2022, da Secretaria de Cultura do Pará (Secult). A exposição com curadoria de Vânia Leal e apoio da revista Design.com reúne trabalhos de 28 fotógrafos brasileiros, em sua maioria paraenses, presentes na Coleção Eduardo Vasconcelos.

A exposição é gratuita e fica aberta ao público de todas as idades até o dia 12 de setembro, de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. O professor e colecionador de arte Eduardo Vasconcelos explica que as fotografias presentes na mostra revelam aos visitantes várias questões acerca do sujeito da infância que tem algo de fascinante. 

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“Alguns desses momentos eternizados por essas fotografias soam oníricos e teatrais, mesmo que não posados ou ensaiados. Outros, representam o oposto, de dura realidade das crianças que vivem à margem da sociedade”, explica. “Deste modo, a mostra convoca para discutir as memórias de infância não apenas como uma fase da vida, mas principalmente como uma possibilidade de vir a ser”, avalia.

image Fotografia presente na exposição (Sandro Barbosa)

Exposição é um convite à imaginação 

A curadora Vânia Leal acredita que as crianças retratadas nas fotos aproximam a experiência de si e das suas peraltagens na infância na água, no quintal imaginário, na rede, no barco… o acrobata que mostra sua habilidade nos saltos e as brincadeiras do rodopio que geram a sensação de vertigem. “Assim como nas experiências deles, as aventuras costumam dar gosto à infância de todos e as várias outras brincadeiras podem ser apreciadas na imaginação de cada um”, explica. 

Segundo Vânia, essa exposição é um convite para a imaginação, reflexão, produção e expressão de sujeitos com histórias e vidas diferentes, com classes sociais e origens étnicas variadas. “Das fotografias, destaca-se o menino de João Ripper. Ele trabalha, não brinca. A gente se depara também com a naturalização da morte e a brincadeira sobre o túmulo construído na frente da casa, na fotografia de Paula Sampaio. Registros que refletem a realidade amazônica brasileira”, diz.

image Fotografia presente na exposição (Iza Girard)

O grande acervo do colecionador de arte

Eduardo Vasconcelos tem um acervo de aproximadamente 800 obras entre pinturas, esculturas, fotografias, desenhos e objetos. E ele explica que sabe que como colecionador tem um papel social de fomentar e divulgar a arte e os artistas. Por isso, além da exposição, ainda vai trazer ações educativas para crianças como forma de contribuir com a divulgação dos trabalhos dos artistas.

image Fotografia presente na exposição (Celso Oliveira)

 

 

Serviço:

Exposição “Memórias da Infância”, com fotografias da Coleção Eduardo Vasconcelos, contemplada pelo edital Preamar de Cultura e Arte 2022, da Secretaria de Cultura do Pará (Secult).

Visitação: Gratuita, para todas as idades. 

Data: 4 de agosto (vernissage); 5 de agosto a 12 de setembro (visitação do público de terça a domingo).

Hora: 19h (vernissage); 9h às 17h  (visitação do público de terça a domingo).

Local: Galeria Fidanza /Museu de Arte Sacra (Praça Frei Brandão, s/n - Cidade Velha, Belém).

Realização: Coleção Eduardo Vasconcelos
Curadoria: Vânia Leal
Apoio: Revista Design.com

image O colecionador de arte Eduardo Vasconcelos e a curadora da exposição Vânia Leal (Walda Marques)
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