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Evento em Belém debate gestão de riscos e desastres na capital paraense

O “I Encontro sobre o Plano Municipal de Redução de Riscos de Belém (PMRR)” é realizado na Ufra até esta terça-feira (30)

O Liberal
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Até esta terça-feira (30), a capital paraense recebe o “I Encontro sobre o Plano Municipal de Redução de Riscos de Belém (PMRR)”, realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). O evento acontece no pavilhão de salas de aula, das 14h às 19h30 e faz parte de uma etapa preliminar para a criação de um instrumento de planejamento para o município na área de gestão de riscos e desastres. A programação iniciou nesta segunda-feira (29).

A atividade é organizada pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Desastres e Geotecnologias na Amazônia (Geodesastres Ufra), que irá coordenar o desenvolvimento do PMRR Belém a partir da Secretaria Nacional de Periferias (Ministério das Cidades) e apoio da Defesa Civil Municipal. O evento reúne palestras, mesas redondas e mapeamento participativo. Inscrições e a programação completa podem ser conferidas de forma on-line.

O objetivo geral do PMRR é elaborar um plano estratégico para o monitoramento, redução ou controle das situações de riscos nas áreas mapeadas. Ao longo de 2024, serão desenvolvidos 20 PMRRs em todo o Brasil, com coordenação geral do Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Periferias, Departamento de Mitigação e Prevenção de Riscos em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e universidades de todo o Brasil. 

Nesse primeiro momento do evento, são convidados, especialmente, os moradores dos bairros da Terra Firme e Canudos. "Outras oficinas serão realizadas ao longo do ano, com outros bairros. A percepção da comunidade tanto na identificação dos problemas de risco quanto na proposição de soluções precisa ser considerada, por isso as oficinas de mapeamento participativo", explica a coordenadora do Geodesastres, professora Milena Andrade. 

Plano estratégico 

Na Ufra, o desenvolvimento das atividades será no Laboratório Geodesastres, do Instituto Ciberespacial, no campus Belém. O desenvolvimento do PMRR está previsto para execução durante de 18 meses a contar de março de 2024. "Serão feitos mapeamentos técnicos para setorizações de áreas de risco de inundação/alagamento e erosão costeira na cidade de Belém. Além disso, teremos o envolvimento da comunidade durante atividades previstas de mapeamento participativo", explica a professora Milena Andrade.

O Geodesastres é formado por uma equipe multidisciplinar, que reúne geocientistas, engenheiros, geógrafos e uma profissional da antropologia. Segundo a coordenadora, atualmente Belém conta com a identificação de 125 áreas de risco já setorizadas pelo Serviço Geológico do Brasil e que foram levantadas em 2021.

"Em geral as áreas de inundação são baixas, variando de 0 a 4 metros de altitude, com baixa declividade, com rios com seus canais retificados e porções muito urbanizadas, há uma intensa impermeabilização do solo", revela. No documento final do PMRR-Belém o objetivo é propor medidas estruturais, priorizando Soluções Baseadas na Natureza, e, medidas não-estruturais, como indicações de atividades de educação ambiental. 

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