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Evento chama atenção para deficiência auditiva

Iniciativa é da Associação dos Deficientes Auditivos e Usuários de Implante Coclear do Pará (Adeipa), com 10 anos de atuação

Eduardo Rocha

De 8 às 12 horas deste sábado (14), no Edifício Evolution, no centro de Belém, a Associação dos Deficientes Auditivos e Usuários de Implante Coclear do Pará (Adeipa) promoverá um café da manhã com a participação da palestrante carioca Lak Lobato. Lak perdeu a audição aos nove anos de idade e é autora dos livros “Desculpe, não Ouvi!” e “E não é que eu ouvi?”.

O evento faz parte das comemorações dos 10 anos de atuação da Adeipa, como entidade promotora do bem-estar de pessoas com deficiência auditiva.

Lak é carioca, mas mora em São Paulo desde a infância. Perdeu a audição ainda criança e, desde então, passou a se comunicar por meio de leitura labial. Mesmo com dificuldades, ela conseguiu estudar e terminar o ensino superior.

Hoje, viaja pelo Brasil ministrando palestras, onde conta sobre sua experiência como surda oralizada e, depois, como usuária de implante coclear desde 2009. “Voltar a ouvir, pra mim, foi como voltar pra casa depois de muito tempo”, descreve.

Em Belém, Lak falará para uma plateia de surdos usuários de tecnologias auditivas, aos familiares e demais interessados no tema. Ao final, ela sorteará livros para o público. O evento será no auditório do Edifício Evolution, na travessa Dom Romualdo de Seixas, 1476.

A Adeipa tem como presidente o advogado Felipe Costa e é uma entidade sem fins lucrativos, que atende cerca de 80 pessoas, com faixa etária média de 5 a 65 anos. A entidade tem sed no Município de Marituba e promove o uso do implante coclear no Pará. Atua no encaminhamento de pacientes para audiometria; viabiliza consultas para pacientes em Marituba e no Hospital Universitário Bettina Ferro; presta orientação jurídica e promove a participação do sócios em eventos de Integração (Bosque Sonoro, Workshop Anual e eventos de inclusão em Marituba).Além disso, presta apoio às famílias com indicação de produtos e serviços de saúde.

A entidade sobrevive do apoio de voluntários, de alguns parceiros empresariais e da Prefeitura de Marituba. Necessita de novas parcerias para viabilizar as demandas diárias.

Plataforma

A Adeipa integra uma frente nacional que luta pela mudança na plataforma de educação dos deficientes auditivos que utilizam AASI - Aparelho de Amplificação Sonora, Implante Coclear ou Implante de BAHA. Em julho deste ano, juntamente com outras cinco entidades, participou de reunião com o Ministério da Saúde, com a Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e com o Ministério da Educação, para solicitar a comunicação e a interação entre Ministério da Saúde e o Ministério da Educação nas questões relacionadas ao ensino escolar de surdos usuários de tecnologia.

A principal dificuldade enfrentada pelas entidades, como ressaltam dirigentes da Adeipa, é que o Governo Federal pretende Uniformizar a surdez, ou seja, todo o surdo, independente de ser oralizado ou estar em processo de oralização, deverá aprender Libras. Informações: (91) 9811-3151 (WhatsApp).

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Belém
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