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Estudantes fazem mutirão de limpeza do rio Tucunduba, em Belém; vídeo

Alusiva ao Dia Mundial dos Oceanos, a iniciativa teve a participação de alunos dos cursos de biologia, geografia e oceanografia. Além do Tucunduba, o rio Sapucajuba foi beneficiado com ações de plantio e regagem de mudas

Saul Anjos / Especial para O Liberal

Alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA) se uniram a moradores dos bairros da Terra Firme e do Guamá em um mutirão de limpeza para a retirada de resíduos da foz do rio Tucunduba, em Belém. A ação aconteceu nesta nesta quarta-feira (8), em alusão ao Dia Mundial dos Oceanos

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Sury Monteiro, 33 anos, diretora do curso de oceanografia informou que, ao todo, foram 150 pessoas inscritas, incluindo 20 crianças que participaram das atividades. “Essa ação tem importância de fazer algo positivo. Para que possamos mudar a nossa realidade”, contou. 

A atitude teve ajuda de estudantes do curso de biologia, geografia e oceanografia. Além do Tucunduba, o rio Sapucajuba foi beneficiado com plantio de mudas, avaliação da água e da presença de animais. A acadêmica Ramili Costa do curso de licenciatura de ciências naturais e integrante do grupo de pesquisa do grupo Observatório da Costa Amazônica (OCA) afirmou que a participação de crianças é fundamental na preservação do meio ambiente. “Desde que criança que molda o pensamento de cuidar do meio ambiente. É fundamental”, reiterou Ramili. 

Uma estudo feito pelo Laboratório de Pesquisa em Monitoramento Ambiental Marinho (Lapmar) constatou que o rio Tucunduba transporta cerca de seis toneladas de resíduos plásticos por ano. 

Fernando, Avelino, 27 anos, membro do Lapmar disse que a expectativa é coletar uma grande quantidade de diversos materiais. “O projeto acontece há três anos e a maior parte dos resíduos são plásticos. Esperamos coletar 300 quilos”, acrescentou.

image Plástico é um dos principais problemas no rio Tucunduba (Ivan Duarte / O Liberal)

Na última ação que aconteceu no dia 19 de setembro do ano passado, foram coletados 237 quilos.

O aluno confessou que o maior problema para isso é a urbanização dos rios. “Com isso, chega o acúmulo de resíduos e a existência de uma coleta não efetiva”, alertou Fernando. 

Apesar dos registros que assustam, o professor Renan Rosário ainda não sabe assegurar a necessidade do monitoramento para identificar a origem dos lixos no local.

 “Sem o acompanhamento contínuo não temos como quantificar os danos que o lixo pode trazer para o meio ambiente ou a origem dele. Chegamos a encontrar televisões e outros móveis no Tucunduba”, concluiu. 

 

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