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Dia dos Namorados: centro de Belém tem movimento moderado na véspera da comemoração

Consumidores optam por presentes que possam ser usados no dia a dia

Camila Azevedo
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A véspera do Dia dos Namorados foi de movimento moderado em Belém. Quem deixou para fazer as compras de última hora não encontrou muita dificuldade em escolher o presente ideal. Os vendedores que ficam ao redor do centro comercial da cidade afirmam que as vendas desaceleraram esse ano e aguardam por melhores resultados ao longo do final de semana.    

Os itens mais procurados pelos consumidores não foram os tradicionais chocolates e flores, mas produtos que tenham utilidade para o dia a dia. Jéssica Guerra (28), é empreendedora e aproveitou a folga para fazer uma surpresa em uma loja de produtos esportivos para o marido, Wendell Guerra (38), também empreendedor. “Achei uma surpresa boa, quem não quer ganhar uma camisa do Remo?”, diz Wendell e afirma que a blusa já está sendo planejada para usar em conjunto com a esposa.

image Jéssica e Wendell Guerra aproveitaram o final de semana para garantir o presente de Dia dos Namorados (Ivan Duarte / O Liberal)

Eles estão casados há quase 3 anos e nunca deixam datas especiais sem comemoração, sempre dão um jeito de lembrar e celebrar.“A ideia é presentear com algo que fique marcado na memória. Uma coisa que seja útil, que possa usar constante, pegar e lembrar”, relata o empreendedor. 

Quem tem sentido dificuldade nas vendas são os autônomos que aproveitam a data e comercializam itens específicos do período. Raimundo Ferreira trabalha com a venda de água há mais de 15 anos e sentiu um enfraquecimento no movimento. Em junho, ele passa a vender flores na porta de um shopping.

“As pessoas não tem feito muita procura ainda, talvez depois melhore, (...) ano passado estava melhor”, destaca. 

image A procura por itens que possam ser usados no dia a dia afeta vendedores ambulantes (Ivan Duarte / O Liberal)

Flores estão mais caras na capital

O preço das flores sofreu aumento de cerca de 30% em Belém. O estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) neste sábado (11) mostrou que a média nos valores está em R$14,60, mas têm variado de acordo com o estabelecimento. A pesquisa revela, ainda, que os reajustes não foram uniformes. Para especialistas, um dos motivos para o crescimento observado pode ser a lei da demanda e da oferta, que tende a aumentar durante a semana do dia dos namorados.

O levantamento feito pelo Dieese-PA aponta que os preços nos presentes tradicionalmente escolhidos para o dia dos namorados estão bem acima da inflação, calculada em torno de 12,50% (INPC/IBGE) para os últimos 12 meses. 

A unidade das flores não foi o único item que ficou mais caro. O buquê com seis flores está sendo comercializado com uma média de R$ 142, podendo chegar a R$ 150 dependendo do local em que é vendido. O reajuste final ficou em 14,52%, quando comparado com a mesma data do ano passado. Já o buquê com uma dúzia de rosas está sendo comercializado a R$ 204. Em alguns lugares, o consumidor encontra o produto custando até R$ 220

Uma opção também bastante procurada é a cesta de flores, que vem cada vez mais sofisticada, podendo conter frutas, chocolates, bichos de pelúcia e até garrafas de vinho. Nesses casos, os preços ultrapassam os R$ 300.

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