CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Covid-19: procura por testes ainda é intensa em Belém e doença volta a preocupar a população; vídeo

Na Unidade de Referência Especializada (URE) do Umarizal, mais de 100 testes dão positivos em alguns dias 

Camila Guimarães

A testagem de covid-19 voltou a ter alta demanda em Belém, com o aumento do número de pessoas apresentando sintomas respiratórios e outros semelhantes à gripe. Só na Unidade de Referência Especializada (URE) do Umarizal, até 400 testes chegam a ser aplicados diariamente, com mais de 100 resultados positivos em alguns dias. Nesta quinta-feira, 21, no entanto, o movimento no local foi menos intenso, devido a aproximação do quarto fim de semana das férias escolares.

A coordenadora da URE do Umarizal, enfermeira Taissa Félix, explica que a unidade tem capacidade de realizar até 350 testes por dia, com uma margem de mais 50 testes, caso a procura seja grande - o que acaba acontecendo principalmente durante o início da semana.

“Ontem, fizemos 339 testes ao longo do dia, dos quais 58 deram positivo. Mas o volume é considerado abaixo, porque a procura por atendimento tende a diminuir quando se aproxima do fim de semana. No início da semana a procura é sempre maior”, diz Taissa. .

Atualmente, a população de Belém tem 85,9% de cobertura vacinal, entretanto, ainda é baixo o percentual de aplicação de terceiras doses, em comparação com o número de primeiras doses aplicadas no município, conforme revelam os dados do Vacinômetro, da Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa), atualizados na última quarta-feira (20):

Segundo o Vacinômetro, em Belém, 1.277.124 primeiras doses já foram aplicadas, enquanto o número de terceiras doses é de apenas 575.157 - uma diminuição de 53,1% de aplicações. Desta forma, os dados indicam que muitas pessoas iniciaram, mas ainda não concluíram o esquema vacinal básico, com as três doses.

 

População volta se preocupar mais com prevenção

Neste cenário, a possibilidade de contágio pelas novas variantes do novo coronavírus tornam a preocupar a população, uma vez que mutações da Ômicron, como a BA.4 e a BA.5, já identificadas no Brasil, parecem ser capazes de infectar mesmo aquelas pessoas que tiveram covid recentemente, segundo avaliação preliminar do Instituto Todos pela Saúde.

Com a preocupação, algumas pessoas já começam a repensar o zelo com as medidas preventivas. O professor de artes marciais, Pablo Black Diamond, de 45 anos, por exemplo, diz que tem mantido o uso de máscaras durante as aulas, mesmo com o decreto municipal que desobriga o uso do item em locais abertos e fechados:

“Acho a utilização da máscara de suma importância, até porque existem muitas pessoas assintomáticas, que podem não saber que estão com o vírus. Sem falar aquelas pessoas que não se preveniram com a vacinação, que não tomaram todas as doses e ainda podem ficar graves com a doença”, ele diz.

Já a professora Fernanda Borges, de 34 anos, admite que chegou a relaxar um pouco com as medidas de prevenção após o afrouxamento os decretos. Atualmente, ela faz uso de máscara em locais fechados e continua zelando pela higienização das mãos com álcool:

“Até pelo fato de ser professora, continuo usando o álcool e higienizando sempre as mãos. Mas as máscaras, apesar de ter um pouco de receio, eu já dei uma aliviada. Mas continuo usando nos ônibus, nas vans e em locais fechados”, conta.

Para outras pessoas, alguns dos cuidados sanitários contra a covid-19 utilizados, principalmente, no início da pandemia acabaram se tornando hábito, como no caso da estudante universitária Débora Santiago, de 23 anos, e do sinaleiro José Menezes, de 22 anos:

“Com o avanço da vacinação, a gente vê que muita gente ficou confiante e acabou relaxando. Mas lá em casa tem pessoas do grupo de risco, então a gente ainda continua higienizando os objetos, lavando as compras, usando máscara, álcool em gel e fazendo distanciamento social”, afirma Débora Santiago.

“As pessoas pelas cidade estão totalmente sem máscara, tanto em locais abertos quanto fechados. Eu sempre uso, nos dois espaços, porque moro com minha esposa, dois filhos pequenos e minha sogra, que já é idosa. Como eles são de grupo de risco, eu uso máscara para nos proteger. Ainda hoje a gente lava as coisas que compra na feira, passa pano com álcool, tudo para evitar levar o vírus para casa. Já virou hábito”, diz José Menezes.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM