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Cortejo em defesa da Educação homenageia Paulo Freire

Programação também foi marcada pela apresentação do Plano Municipal de Alfabetização

Laís Santana
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Para homenagear o centenário de Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira, foi realizado neste domingo (19), em Belém, o “Cortejo em Defesa da Educação e do Legado de Paulo Freire”, promovido pela prefeitura municipal. Durante a programação, aconteceu a apresentação do Plano Municipal de Alfabetização (PMA), entregue simbolicamente ao prefeito da cidade, Edmilson Rodrigues. Um dos objetivos do PMA é alfabetizar, inicialmente, 11 mil pessoas até 2024. 

“Festejar o centenário de Paulo Freire é festejar um ícone da história da humanidade, é celebrar a educação. Na pedagogia de Paulo Freire, todos e todas exercem o poder da cidadania e ensinar também é aprender. Isso também marca a nossa perspectiva pedagógica na educação”, afirma Rodrigues.

O cortejo teve início às 8h, na escadinha do Ver-o-Peso, ponto de encontro dos participantes. Em seguida, o ato subiu a avenida Presidente Vargas até a Praça da República. No anfiteatro da praça, a programação contou com apresentações com artistas locais, além da participação de autoridades e convidados.  

Plano Municipal de Alfabetização

De acordo com o chefe do poder executivo municipal, Belém possui cerca de 30 mil analfabetos. “Queremos no final deste período erguendo o diploma com orgulho de um povo que está definitivamente rompendo com a ignorância, demonstrando que seu alimento, o alimento da sua alma e da sua práxis social tem na leitura, na ciência, no saber popular o horizonte.”

O PMA norteará as ações de alfabetização da Secretaria Municipal de Educação (Semec) em parceria com outros órgãos, instituições, educadores populares e movimentos sociais, tendo como objetivo a erradicação do analfabetismo da capital paraense. Para este ano o PMA prevê a formação de 300 alfabetizadores. 

Títular da Semec, Márcia Bittencourt explica que tornar Belém uma cidade alfabetizada é muito além de ensinar códigos. 

“Para gente representa libertar as pessoas. As pessoas que ficaram fora dos auxílios emergenciais e que mais sofreram durante a pandemia foram as pessoas que não sabem ler nem escrever. Para além disso, temos as nossas crianças que não estão conseguindo aprender a ler, nossos adolescentes que estão saindo da escola sem aprender a ler. Então tornar Belém uma cidade alfabetizada é tornar a cidade educada, inclusiva com a alfabetização em libras, leitora, para que eles possam transformar o mundo”, ressalta.  

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Belém
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