Corda do Círio passa por vistoria e fica em exposição na Estação das Docas a partir deste sábado
A ação terá início às 14:30 e será realizada pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e a Guarda de Nazaré
A Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e a Guarda de Nazaré, realizarão neste sábado (28), uma revisão geral na Corda do Círio e da Trasladação. A ação se iniciará às 14h30, quando membros da diretoria de procissões da DFN e da Guarda de Nazaré irão retirar a corda da Estação Luciano Brambilla e conduzir até o colégio Santa Catarina de Sena, no bairro de Nazaré. O objetivo, é checar detalhes da corda, como argolas, nós e estações, além da medição dos 800 metros para saber se estão em perfeitas condições.
Após a vistoria, os 400 metros que serão utilizados na Trasladação retornarão para a Estação Luciano Brambilla e ficarão até a romaria do dia 12 de outubro. Já os 400 metros do Círio ficarão em exposição na Estação das Docas, no armazém 1 do complexo até a madrugada do dia 13 de outubro, quando a corda sairá para a procissão de domingo.
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Esta é a quinta vez que a Estação das Docas recebe a Corda Oficial do Círio, momento que já se estabelece como um dos mais aguardados dentro da programação do projeto Círio na Estação. A visitação terá entrada franca e poderá ser feita dentro do horário de funcionamento do espaço. A exposição da Corda Oficial do Círio é uma correalização da Organização Social Pará 2000, que administra a Estação das Docas, e da Diretoria da Festa de Nazaré, com apoio do Governo do Estado.
A corda
A corda chegou em Belém no dia 04 de setembro, vinda de Castanhal, onde se localiza a empresa CTC (Castanhal Companhia Têxtil), produtora e doadora do símbolo. Em abril de 2023, a DFN anunciou que a produção da corda do Círio seria feita pela primeira vez integralmente no Pará, para ser usada nas duas maiores e mais tradicionais procissões, o Círio e a Trasladação. E novamente este ano a corda foi produzida aqui. Um novo protótipo, do mesmo material utilizado ano passado, malva e juta, foi produzido pela CTC e testado e aprovado pela DFN.
Segundo o diretor de procissões Antônio Sousa, a corda possui atracações das argolas mais resistentes que a do ano passado. “São essas argolas que são presas nas estações e onde se concentra a maior força. Tivemos o cuidado de tomar todas as providências para que os incidentes ocorridos ano passado não se repitam. É natural que esta corda, feita de um material diferente do sisal, utilizado durante muitos anos, seja aprimorada a cada ano, para se chegar a uma ideal para as duas procissões. E esperamos que com as mudanças deste ano ela esteja mais apropriada”, ressaltou.
A corda utilizada nas procissões tem 800 metros de comprimento, com partes de 400 metros, para cada romaria, e tem 60 milímetros de diâmetro. Ela já vem adaptada às estações de metal que auxiliam no traslado das berlindas durante as romarias.
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