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Comunidade do bairro do Guamá realiza homenagem à Virgem de Nazaré em Belém

O tributo contou com a visita da Imagem Peregrina do Círio e a participação de mais de 30 moradores da passagem Frei Daniel de Samarat

Saul Anjos
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Mais de 30 moradores da passagem Frei Daniel de Samarat participaram de uma homenagem à Virgem de Nazaré na noite desta terça-feira (25) no bairro do Guamá, em Belém. Pela primeira vez, em nove anos de realização, o louvor contou com a participação da Imagem Peregrina do Círio.

Residências foram enfeitadas com balões brancos e amarelos para como forma homenageá-la. A ocasião foi considerada pelos moradores como "única". Idosos, crianças e adultos ficaram bem perto da Imagem. O ato litúrgico teve início às 18h com a comunidade fazendo cânticos e a leitura da palavra de Deus.

Filmando os detalhes da imagem peregrina e comoção dos devotos, Cesar Peniche, 40 anos, não conseguiu esconder a felicidade. “Antes fazíamos essa homenagem com a Imagem da Guarda de Nazaré, e agora tivemos a chance de ter a Imagem Peregrina. Todo último domingo do mês de setembro saímos daqui (Frei Daniel de Samarat), passamos por perto Pronto Socorro (Dr. Humberto Maradei Pereira) e voltamos. As ruas são enfeitadas e as pessoas participam. É a emoção de ver aqueles que não puderam ir no Círio e agora têm a oportunidade de ver, bem de perto, a Imagem Peregrina”, disse o jornalista.

Aos 91 anos, a idosa Lucila Dias Gonçalves foi agraciada com a presença da Imagem Peregrina na porta da casa dela, onde reside desde criança. Lucila cantou e orou. “É emoção muito grande, podermos ficar pertinho, porque no Círio a gente não consegue. É só de longe. Isso é um trabalho de evangelização, para que todo mundo seja tocado por este amor. Me sinto uma pessoa privilegiada, porque receber essa presença é uma dádiva divina. Estou muito feliz”, comemorou a idosa com um grande sorriso no rosto.

Tradição entrelaçada com devoção

image Protegida em um altar feito pelos residentes, a imagem atuante do cortejo da comunidade reproduz as tradições do Círio. (Cristino Martins / O Liberal)

Há nove anos, os moradores realizam uma procissão nas ruas do entorno da comunidade, e neste ano a peregrinação foi até a Igreja São Pedro e São Paulo, no Guamá. Protegida em uma redoma feito pelos residentes, a imagem atuante do cortejo reproduz as tradições do Círio. Eles trocam o manto a cada ano para as procissões.

O responsável por todo trabalho, Edson Carlos da Silva, 53 anos, teve a ideia de começar o cortejo de na comunidade depois de ser curado de uma doença. Para ele, é uma forma de agradecimento. “Eu trabalhava como cuidador de idosos e acabei adquirindo um fungo nas unhas. Não tinha cura. Fui no Círio pedir a interseção e ouvir Ela me chamar: o que tu queres, filho?. Eu pedi a cura e consegui. No primeiro ano que fiz a procissão não deu muita gente. De lá para cá, conseguimos a berlinda e, nesse ano, fomo até a Igreja São Pedro São Paulo”, contou.

 

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