Coleta seletiva tem 10 cores para lixeiras; veja o que cada uma significa para ajudar na reciclagem
Essa prática tem o objetivo de aumentar a reciclagem ao garantir que uma quantidade maior de materiais recicláveis seja reutilizada

Você já se perguntou quantas cores existem na coleta seletiva? Apesar de muitos acreditarem que são apenas quatro, a verdade é que, segundo a resolução nº 275/2001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), há um total de dez cores de lixeiras para cada tipo de material ou resíduo. Conhecer cada uma delas é um passo essencial na administração de resíduos.
Essa prática tem o objetivo de aumentar a reciclagem ao garantir que uma quantidade maior de materiais recicláveis seja reutilizada. Para adotá-la, é necessário separar os resíduos conforme as características específicas de cada material.
VEJA MAIS:
Essa diversidade desempenha uma missão fundamental: educar a população sobre os vários materiais que podem ser reciclados. No entanto, é essencial destacar que o processo de reciclagem inicialmente agrupa todos os materiais de forma conjunta para, posteriormente, serem separados e selecionados em uma esteira de triagem.
Compreender essa gama de cores é uma maneira de garantir a destinação adequada dos materiais que serão reciclados. Entretanto, a simples prática de separar resíduos recicláveis dos orgânicos em casa já representa uma contribuição significativa para todo o processo de reciclagem.
Entenda o que cada cor significa:
Azul: papel e e suas variações; como jornais, revistas, papéis diversos, caixas de papelão e embalagens longa-vida, picotando-os antes do descarte.
Vermelho: plásticos. Garrafas PET, embalagens plásticas, sacolas, potes e tampas são alguns exemplos de materiais que devem ser colocados nesse recipiente.
Verde: o vidro; a exemplo de itens como garrafas, potes e frascos de vidro podem ser reciclados e transformados em novos produtos.
Amarelo: metais; como latas de alumínio, latas de aço, tampas metálicas e outros objetos feitos de metal devem ser descartados nesse recipiente.
Marrom: resíduos orgânicos; como restos de alimentos, cascas de frutas e legumes, podas de plantas e outros materiais biodegradáveis, devem ser depositados em recipientes de cor marrom.
Cinza: resíduos não recicláveis ou rejeitos, ou seja, aqueles que não podem ser reciclados ou reutilizados. Exemplos incluem papel higiênico, fraldas descartáveis e outros materiais similares.
Preto: restos de madeira, como pallets, caixotes, restos de móveis envernizados ou pintados, troncos e galhos de árvores.
Laranja: resíduos perigosos ou contaminados; como pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, produtos eletrônicos, lâmpadas fluorescentes, de vapor, de sódio/mercúrio ou de luz mista, tintas, produtos químicos, entre outros. Todos os resíduos perigosos necessitam de tratamento e destinação final especiais.
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde, muito comum em hospitais. Entre os principais itens: embalagens de biscoito, como papéis plastificados, metalizados ou parafinados; sacos, sacolas e saquinhos de leite; brinquedos; tubos e canos; potes de cremes e xampus; embalagens de produtos de limpeza; garrafas.
Roxo: resíduos radioativos lixeira ou provenientes de produtos químicos; tais como seringas, embalagens de produtos químicos, itens que contenham urina e fezes, além de papel absorvente.
Eva Pires (estagiária sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA